witch lady

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quinta-feira, 12 de abril de 2012

ABUTRES






As gaivotas cercam os barcos de pesca,
Fazendo festa,
Enquanto aguardam uma refeição.

Mas muitas preferem o mergulho no mar,
Mirando seus objetivos,
Que nadam sob o brilho das ondas.

Mas os abutres, os pobres...
Estes, ficam na areia,
Torcendo para que algo podre
Lhes seja atirado,
Ansiando pelo que sobra das gaivotas
Ou que elas caiam mortas
Sob seus pontiagudos bicos.

Não sabem nadar, 
E seu voar é sem brilho,
Manchas negras contra o céu...

Os abutres
Sempre regojizam-se
Quando uma gaivota morre.




10 comentários:

  1. Bom dia Ana. Dá o que pensar esta sua poesia... E qualquer "semelhança", com pessoas, com certeza é mera coincidêrncia, mas que ha, ha. Muito bem pensado, beijo de zélia

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  2. Putz amiga, desculpe o termo rsss mas tenho que concordar, e ás vezes fico de saco cheio desses abutres viu?
    Sei que temos que nos cuidar com essas energias, até pq só assim teremos uma qualidade de vida melhor, e olha...como diz um grande pensador só modificando um pouco...não por orgulho meu, mas antes por me faltar o raso da paciência, acho que sempre desgostei de criaturas que não fazem nada por si e ainda invejam o que os outros constroem.
    Beijos no coração e lindo dia!

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  3. Primorosos os seus versos, parabéns por magistras entrelinhas.

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  4. Nossa Ana, poesia forte e verdadeira,infelizmente!Os abutres estão por toda parte em nossas vidas tb!bjs e meu carinho!

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  5. Não tem como fugir, minha linda, eles, os abutres, estão por toda parte. Este teu cantinho pacato é realmente delicioso, longe da confusão e do cáos da cidade grande. Mas ninguém por lá te esquece. Abraço grande. Helena

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  6. "O mal do urubu é achar que o peixe está morto". Abração Ana. Marcelo.

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