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segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Minha Noite de Natal



A convite de Rosélia, escrevo minha participação em sua mais recente B.C!

Grata pelo convite, Rosélia!



Alguns veem sempre à mesa
Muitos lugares vazios,
Mas eu prefiro não crer
E aceito o desafio

De ver todas as cadeiras
Ocupadas com memórias
De escutar no meu silêncio,
As nossas velhas histórias...

Minha mãe, meu pai, Ricardo,
Meu avô, alguns amigos,
Que se foram, convidados
Estarão, trarão sorrisos,

Pendurei suas memórias
Como enfeites de Natal
Que estão por toda a casa,
E afugentam todo mal

Que se atreva a chegar perto,
E ao invés de um deserto,
Tocarão eternos sinos
Que encantarão a noite
Deste nosso Deus Menino.








terça-feira, 25 de junho de 2019

Desumanidade



Escrevi este texto baseada em algumas postagens que vi em outros blogs sobre a figura acima - uma interação proposta pela Chica. Espero que você não fique zangada, Chica!





Foi há alguns anos; eu tinha saído de casa às seis da manhã e estava aguardando o ônibus para dar minha primeira aula do dia, que começaria às sete. Era uma manhã fria de inverno, e havia pouca gente na rua. 

De repente, vi quando uma caminhonete modelo caríssimo parou no meio da rua a alguns metros de onde eu estava, e sem desligar o motor, abriu a porta e empurrou para fora um cão Pitt Bull. Ele era de cor castanha, e ficou lá, parado no meio da rua, olhando a caminhonete se afastar, como a perguntar a si mesmo o que estava acontecendo, por que o tinham deixado ali e para onde ele deveria ir. Fiquei com um pouco de medo; afinal, esta raça tem fama de ser agressiva, e o cão era de porte médio e muito musculoso. Eu estava ainda pensando se deveria me aproximar ou não quando um outro carro veio e passou por cima do cachorro, que rolou por baixo do chassi. 

Eu fiquei chocada, sem ação. Se arrastando e gritando, o cão conseguiu chegar até o meio-fio, onde deitou a cabeça. Quando cheguei perto dele, segundos após o atropelamento, ele estava morto. O carro que passou sobre ele nem fez uma tentativa de frear, e fiquei pensando que tudo aquilo tinha sido combinado: o abandono pelo carro da frente e o atropelamento pelo carro que veio logo atrás. Tudo foi muito rápido; questão de segundos. 

Eu me senti enjoada e triste. Tinha um nó na garganta ao constatar que nada mais poderia ser feito para ajudá-lo. Voltei ao ponto de ônibus, e quando me virei para olhar o cão, um grupo de cães de rua o havia cercado, latindo e uivando em volta dele como se lamentassem o acontecido. Quando um carro passava, eles o perseguiam, latindo e tentando morder os pneus como se quisessem vingar a morte do Pitt Bull. 

Aquele foi um dia difícil, pois eu não conseguia esquecer a cena que tinha presenciado pela manhã. Passei o dia todo deprimida e revoltada. 

Alguém que abandona o próprio cão daquela maneira, quando poderia doá-lo para outra pessoa ou até mesmo pedir ajuda a uma instituição protetora para que lhe arranjassem um dono, é alguém capaz de qualquer coisa. Um cão não é lixo. Infelizmente, existem pessoas que os abandonam quando estão velhos ou doentes, ao mudarem-se para outro local ou simplesmente porque cansaram-se de cuidar deles. 

Fico me perguntando como pode uma pessoa não desenvolver qualquer grau de afeto por uma criatura que criou desde pequeno. Provavelmente, tal pessoa não tem afeto sincero sequer por si mesmo ou pelos seus.

Cães não têm a mesma compreensão das coisas que temos. Porém, eles não têm ambição, inveja, cobiça, raiva. Acredito que o coração de um cão é um campo semeado de amor, e quando vejo um cão bravo e agressivo, sei que é porque algum ser humano matou tais sementes. Só quem já trocou um olhar sincero com um cão poderá falar sobre a pureza de sua alma. 




quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Pluma








A pluma 
Na palma da mão.
A mão suspensa no ar.

Sabemos o final dessa história.

Somos a pluma,
Soltos ao beijo do primeiro vento.




Homenagem a

Ricardo Alves da Cruz





sexta-feira, 17 de agosto de 2018

O Mesmo Céu



Participação no blog Filosofando na Vida, da Professora Lourdes:

O Mesmo Céu

Naquela noite em que nós nos deitamos
E juntos contemplamos esse mesmo céu,
Os nossos sonhos, tão entrelaçados,
Brilhavam para nós lá das estrelas.

Nossas cabeças se tocavam, ao vê-las
E os nossos corações, ao léu entre as galáxias
Batiam juntos, no mesmo compasso
Pois os mesmos sonhos nós sonhávamos.

Mas foi-se o tempo, e foram-se aquelas noites,
Você se foi, meu doce namorado...
E eu hoje olho um céu noturno nacarado
No qual meu sonho procura pelo que perdeu...

É uma pena que eu possa dizer que,
Apesar de o céu e as estrelas serem os mesmos,
O amor que um dia eu vi nascer
Infelizmente, não sobreviveu.









quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

O que Tem na Sua Playlist? Uma Interação







Inspirada por um comentário de paulo Bratz a um de meus posts, que fala sobre um aparelho de som que comprei na Black Friday, decidi escrever esta pequena crônica. 

Me diz aí: o que tem na sua playlist? Como você ouve música hoje em dia?

Bem, ainda tenho meus velhos bolachões, que ouço com certa frequência. Guardo-os desde os tempos de adolescente, quando comecei a colecioná-los, e ali tem de tudo: Supertramp, Queen, temas de novelas, coletâneas românticas, Rock pesado, Rod Stewart, Taiguara, Barbra Streisand, clássicos, enfim, uma verdadeira parafernália de estilos. O mesmo eu posso dizer sobre meus CDs, que eu também escuto frequentemente, e tenho uma coleção maior ainda deles. 

Tenho também alguns pendrives totalmente ecléticos - a maioria das músicas eu baixei no 4shared, que era um site que disponibilizava para baixar grátis, e que hoje está bem diferente e cheio de vírus, infelizmente. Devo ter mais de dois mil títulos daquele site. Bons tempos...

Também tenho minhas playlists no Spotify, pois não sou boba nem nada e gosto de acompanhar a evolução. Ali, escuto de tudo, desde as músicas antigas que adoro - lá encontro todas elas - até as mais modernas, que gosto de preparar para usar nas minhas aulas de inglês com os meus alunos. O que ouço por lá? Principalmente, Ed Sheeran, por quem tenho paixão, Scorpions, o velho Rick Wakeman (lembram?), Queen, Beatles, Diana Krall, Frank Sinatra, Tony Bennett, P.O.D, James Blunt, Tom Odel, que foi uma feliz descoberta (o álbum "Piano" é sensacional), 20 Seconds to Mars, Lukas Graham (absolutamente inspirador, põe qualquer um 'pra cima'), Michael Bublé, Damien Rice, The Lumineers, Keane, Metalica, Lana Del Rey (adoro), Cake (anos 80, mas excelente), músicas dos anos 60, 70, 80 e 90, e pouquíssima MPB, que fica restrita a algumas canções da bossa nova e alguns poucos cantores selecionados, nenhum deles da atualidade. 

Mas fico aguardando as respostas de vocês às perguntas acima:

-Como você ouve música hoje?


- O que tem na sua playlist?


-Qual a sua canção preferida, e por que?







quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Qual a Estrela Guia do Meu Natal?


Uma participação natalina, a convite de Rosélia Bezerra - Grata pelo convite, Rosélia!



Esta pergunta me fez pensar: qual a estrela guia do meu natal? Bem, os anos têm sido difíceis para todos nós, não apenas devido à crise financeira e o desemprego, Mas também porque parece que paira uma energia estranha no ar. E nós (eu inclusive) sem querer, acabamos ajudando a propagar esta energia quando partilhamos negatividade nas redes sociais. 

Minha estrela guia é um pensamento, uma ideia que me ocorreu ontem, enquanto eu limpava a minha casa e pensava na vida. Espero que eu consiga levá-la adiante em 2018! 

Lá vai:








SE

Se você é contra o ódio, fale de amor;
Se você se sente inseguro, fale de algo que seja edificante;
Se você abomina a confusão, expresse a harmonia;
Se você teme a guerra, espalhe a paz aonde quer que você vá;
Se você abomina a inveja, alegre-se pelas vitórias alheias ao invés de invejá-las secretamente;
Se você teme a solidão, olhe sua alma no espelho e tente se conhecer melhor.
Se você não quer a discórdia, seja mais tolerante;
Se você não vê a beleza à sua volta, tente criá-la;
Se você é contra a corrupção, seja íntegro em todos os setores da sua vida;
Se você não gosta da traição, seja sincero e fiel;
Se você é contra o preconceito, respeite quem você achar diferente de você;
Se você não se sente apreciado, examine suas ações;
Se você deseja mudanças positivas em sua vida, pare de procrastinar;
Se você quer progredir espiritualmente, não condene o caminho do outro;
Se você deseja um futuro melhor para o seu país, pare de pensar egoisticamente;
Se você odeia a desonestidade, pergunte-se: "Sou 100% honesto?"
Se você quer se sentir leve, desapegue-se do passado;
Se você quer caminhar com fluência, não carregue ódios e ressentimentos;
Se você teme a violência, não a incentive através de suas palavras nas redes sociais;
Se se sente incompreendido, tenha você mesmo mais empatia;

Se sua vida não está boa, pare de culpar os outros.

Enfim, como alguém já disse,

"SEJA A MUDANÇA QUE VOCÊ DESEJA VER NO MUNDO."

Esta será a minha estrela guia neste Natal.










quarta-feira, 27 de setembro de 2017

DESAFIO - A MISSÃO






O convite foi da Rosélia; o desafio foi proposto pelo Toninho... (blog 
http://toninhobira.blogspot.com.br/2017/09/bc-raio-x-462017-reviver-emocoes.html)

...e pela Silvana (blog http://meusdevaneiosescritos.blogspot.com.br/) 

-Já chorou com temas de filmes ou novelas?- 

Apesar de não ser muito manteiga derretida, é claro que alguns filmes me fizeram chorar... destaco o filme “Sob o Sol da Toscana” – a cena final sempre me faz chorar, mesmo que eu o tenha assistido umas quinze vezes. O tempo todo, a heroína da história está a procura do amor verdadeiro, após um divórcio traumático por ter sido traída por um marido que confessou nunca tê-la amado de verdade. Ela se muda para a Itália, onde compra um velho casarão e passa a reformá-lo, o que faz com que sua vida mude totalmente. 

(Detalhe: este filme me fez querer conhecer a Toscana, e a Itália).

 Então um amigo conta a ela a história de alguém que vivia tentando capturar joaninhas sem ter sucesso, até que um dia tal pessoa adormeceu no jardim e acordou coberta de joaninhas que passeavam sobre ela.  Ele quis dizer que não vale a pena procurar demais, porque o que é nosso, a vida há de trazer. Não é sábio forçar situações, pois elas acontecem se e quando nós estivermos prontos para elas. 

 E a última cena do filme é justamente assim: durante uma festa de casamento em sua casa, Francis (a heroína)  senta-se para relaxar no jardim e fecha os olhos. Acorda com alguém falando com ela. É um belo rapaz, que pede licença para tirar uma joaninha que está passeando sobre o braço dela. E então eu... buáááá!

A história é linda, e nos ensina que nem sempre aquilo que pedimos à vida nos vem da forma como pedimos, ou na hora que pedimos, mas que a vida nos escuta, e providencia o que é melhor para nós. Para mim, meu recente passeio à Itália, após muitos anos de sonhar e sonhar com ela, foi uma grande realização. Estar lá e relembrar as cenas do filme foi mágico. É um lugar que eu jamais esquecerei, assim como o filme.






quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Só Pra Lembrar...






Olá, pessoal. Abri tantos blogs ao longo destes cinco anos em que participo da blogsefera, que quase perdi a conta. Mas procuro manter todos eles atualizados!
Deixarei aqui os links para quem quiser visitar e seguir:

HISTÓRIAS - Este é o blog onde posto meus contos e pequenos romances em capítulos. Alguns contos são completos- https://anabailunecontos.blogspot.com

YOUR TICKET TO ENGLISH -Aqui é onde posto aulinhas e dicas para quem quiser aprender inglês. Blog novo!yourtickettoenglish.blogspot.com.br

A CASA & A ALMA - Aqui estão dicas para deixar a casa arrumada, e também as relações entre a casa e a alma. Diria que é meu espaço mais zen, mais 'calminho.' - https://acasaeaalma.blogspot.com

FROM MY WINDOW - Neste blog, eu posto apenas poemas e textos em inglês. - anawindown.blogspot.com.br

PASSAGEM - Neste blog, eu coloco textos, poemas e músicas de pessoas que admiro, trechos de livros que li, enfim, coisas que amo. Um dos meus favoritos. 

NADA A DIZER - Somente minhas imagens. Sem palavras.   anabailuneinstantaneos.blogspot.com

BY ANA BAILUNE - Meu site no Recanto das letras. Há contos, poemas, crônicas, artigos, resenhas... enfim, tem de tudo. Este é fora da blogesfera. 

EU VEJO PASSAR - minha página no facebook, onde republico poemas antigos. Porque a gente lê e esquece. https://pt-br.facebook.com/anabailune2

Acho que isso é tudo... ah, e é claro, tem este aqui, o EXPRESSÃO.

Adoraria receber suas visitas em um deles.




quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Novo Blog! Your Ticket to English



Olá, pessoal! Comecei hoje mais um blog - Your Ticket to English - desta vez, relacionado ao meu trabalho: aulas de Inglês. Há muito tempo eu venho pensando nisso, desde que alguns de meus alunos, a quem enviei vídeos de outros professores que circulam pelo Youtube, me perguntaram: "Por que você não faz seus próprios vídeos?"

Bem que eu tentei, mas sou péssima... além de não ter habilidade para fazer vídeos, acho que fico horrorosa falando na telinha. Mesmo assim, não excluo a possibilidade... quem sabe... porém, eu navego pela blogesfera com certa facilidade, e portanto, vou utilizá-la mais uma vez.

Mas o que importa, é que  Your Ticket to English tem como objetivo dar dicas de inglês a alunos, ex-alunos, futuros alunos e também àqueles que gostam de estudar sozinhos. Lá vocês poderão encontrar aulinhas de gramática e vocabulário, links para vídeos, músicas (estas, com letra, tradução e aulinha), sugestões para melhorar o aprendizado e também textos com explicações. 

Se você está aprendendo inglês ou conhece alguém que esteja, não perca tempo: faça uma visita e comece a seguir! Você pode seguir o blog através de e-mail ou então adicionando-o aos blogs que você segue no Google. E se você não tem conta no Google, deixarei sempre os links das postagens na minha página do Facebook. 

Welcome to Your Ticket to English

Here's the link: 



Hope to see you there!




segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

COMO VOU ADORNAR A MINHA ÁRVORE DE NATAL? - INTERAÇÃO COM ROSÉLIA BEZERRA

Este ano incluí uma ovelha negra no meu presépio; ela me representa.


Bem, a minha árvore já está prontinha, desde novembro. Sempre a monto mais cedo, pois gosto de manter o clima de natal em casa por mais tempo.





 A cada ano eu coloco luzes de cores diferentes - brancas, multicoloridas, azuis, verdes... mas este ano eu escolhi rosa - a cor do amor - justamente porque eu acho que é disso que o mundo precisa.





Antes, vermelho era a cor do amor, mas com o uso que está sendo feito desta cor atualmente, preferi não usá-la em minhas luzes... embora eu goste de tê-la como a cor predominante do natal! 




Também incluí um boneco quebra-nozes - sempre quis muito ter um, mas ou eram muito caros, ou então não tão bem acabados. Finalmente, encontrei um que me agradou.




Meu marido me presenteou com esse pequeno presépio luminoso (primeira foto), que quando aceso, deixa o Menino Jesus dentro de uma esfera de luz cujas cores vão se alternando.




Para mim, As cores do Natal são vermelho e verde, então coloquei-as no tapete (vermelho) e nas almofadas do sofá (verdes) e no panô da mesa, dourado, verde e vermelho. 




No mais, os detalhes: muito brilho e muita cor, porque para mim, natal tem que ter cor e brilho.




Mas não podemos deixar de pensar no verdadeiro sentido da festa, no que ela realmente representa, e sempre meditar sobre isto. 



Eu peço que 2017 seja um ano melhor para todos. Que não haja tanta corrupção no governo, nem mortes em desabamentos devido às chuvas. 




Que haja mais tolerância e respeito também  nas redes sociais - pois pensar diferente e saber respeitar as escolhas e preferências do outro, sem menosprezá-lo ou pensá-lo como estúpido porque ele não pensa como a gente -  é um sinal de evolução.




Eu espero e desejo que todos possamos ter um bom natal, apesar de todas as dificuldades pelas quais passamos, e lembremos sempre que, a fim de arrumar a casa, é preciso tirar tudo do lugar. Acho que é isso o que está acontecendo.







segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Está Tudo Azul? - Estabilidade Emocional -








Minha terceira participação no “Está Tudo Azul?” da Rosélia, pelo aniversário do blog!


ESTABILIDADE EMOCIOAL


Nossas emoções são tão instáveis quanto o clima. A gente percebe que muitas vezes, o meteorologista prevê chuvas, e não cai nenhuma gota, ou que então ele garante sol para o final de semana, e quando chegamos à praia, o céu está negro feito carvão, e um vento frio sopra aquela areia que arranha quando bate sobre a nossa pele. Assim são as emoções.

Temos a mania de achar que saberemos exatamente como agiríamos em determinadas situações, e por isso mesmo, gostamos de dar opiniões sobre os problemas alheios e conselhos aos outros. Mas será que se estivéssemos no lugar da pessoa a quem aconselhamos, faríamos tudo certinho? É fácil, de cabeça fria, sem estarmos envolvidos no contexto emocional de um acontecimento, darmos uma opinião sobre o que teríamos feito; porém, na hora “h”, as emoções tomam conta e podemos acabar fazendo coisas das quais duvidaríamos!







Por isso, é preciso que tentemos – pelo menos tentemos – nos conhecermos bem para que possamos ter alguma estabilidade emocional. Acho que venho progredindo nesse sentido, embora não seja fácil, e nem seja uma regra... seria muito bom que, toda vez que aquele maremoto emocional nos atingisse, tivéssemos a segurança de um barco emocional indevassável. Mas o que realmente acontece, é que muitas vezes estamos, simplesmente, em um ‘mau dia.’  E em dias assim, qualquer coisa que nos toque pode produzir uma reação inesperada, até mesmo pela gente!

Mas o importante, é cercar-se de coisas que nos tragam paz e serenidade, trabalhando sabiamente o que for ruim e negativo – sem fechar olhos e ouvidos para eles, pois negar que a negatividade existe não resolve o problema: apenas o esconde. Quando eu me sinto negativa a respeito de algo ou de alguém, eu paro e penso no assunto. Não tento evitar essa confrontação (que não significa, necessariamente, uma discussão acalorada), pois se o fizesse, estaria perdendo uma oportunidade de aprender através dele. Tento ouvir o que me desagrada, e entender o porquê. 





Daí, ou me afasto, ou tento uma nova abordagem. É claro que há casos em que tentamos várias abordagens diferentes, até chegarmos à conclusão de que de nada adianta continuar nos ferindo, voluntariamente, devido ao comportamento de pessoas que não se importam de verdade com a gente, não se interessam em ceder, conceder, partilhar e aprender, mas apenas querem sugar de nós tudo o que puderem. Infelizmente, a falta de estabilidade emocional deixa um buraco vazio dentro do seu portador que faz com que ele esteja sempre procurando por conflitos que possam ajudá-lo a extravasar sua carga emocional pesada.

Aprendi a me afastar de pessoas assim, que nada oferecem em termos de troca, que não sabem amar, mas que gostam de fazer com que os outros se sintam sempre ‘para baixo,’ tristes, inadequados, pequenos. Para minha própria estabilidade emocional, eu hoje quero coisas que me construam, e não que me destruam ou me façam chorar. Quero gente que olhe nos meus olhos e não destilem sentimentos como inveja e inimizade. Gente que possa participar de um grupo de boa vontade, sem tentar colocar seus membros uns contra os outros.

É assim que eu venho tentando aprender mais sobre estabilidade emocional.





quinta-feira, 11 de agosto de 2016

TAG







http://arteculturaespiritualidade.blogspot.com
Barbara e Érika (link acima)

Fui convidada para participar desta tag pelas meninas Bárbara e Érika, e aceitarei com muita honra!

Regras:
1. Escreva 11 fatos sobre você.
2. Responda as perguntas de quem te indicou.
3. Indique 11 blogs.
4. Faça 11 perguntas para seus indicados.
5. Cole o selo da Tag na sua Postagem.
6. Link de quem te indicou.

Bem, vamos aos onze fatos:

1- Escrevo muito, todos os dias. As pessoas se surpreendem sobre como encontro tempo para cuidar da casa, preparar aulas (trabalho em causa dando aulas de inglês) e escrever. Eu sempre respondo que basta ter um pouquinho de organização, e que quando a gente está se divertindo naquilo que fazemos, o tempo não é problema.

2- Adoro ler. Leio muito também, embora não tanto quanto antigamente. Hoje em dia, por praticidade, economia e comodidade, leio mais através do meu Kindle do que de livros de papel, embora não tenha ‘dispensado’ os mesmos. 

3-Tenho alguns e-books publicados pela amazon.com.br. Também tenho vários blogs (Acho que são seis no momento: Expressão, Passagem (apenas textos de outros autores, músicas e vídeos), Nada a Dizer (apenas imagens), From My Window (escrito em inglês), A Casa & a Alma (sobre a casa e seus habitantes) e Histórias (apenas contos, novelinhas e lendas).  Também escrevo no Recanto das Letras, onde mantenho um site, “By Ana Bailune.” Tenho um livro de papel publicado em 2012, “Vai Ficar Tudo Bem.” Ele foi escrito em homenagem ao meu sobrinho Ricardo Alves da Cruz, falecido em 2011.

4-Sou casada, não tenho filhos por opção, nasci em 29 de setembro e completarei 51 anos em 2016. O tempo voou...

5-Adoro o frio. Se pudesse, viveria em um país como a Irlanda, Escócia, Ilha de Man ou o interior da Itália. O calor faz com que eu me sinta fisicamente mal: fico muito inchada, indisposta, tenho dores de cabeça e mal consigo me mexer quando está muito quente. O frio, ao contrário, faz com que eu me sinta viva e bem-disposta. É uma questão física mesmo.

6-Não tenho muitos amigos. Fico muito tempo sozinha durante a semana, a não ser quando meus alunos chegam. Mas como a Érika e a Bárbara, também não me sinto só. Eu gosto de ficar sozinha para fazer o que eu quiser: brincar com meus cães, assistir TV, caminhar, escrever, ler, ouvir música, limpar minha casa. Me sinto muito bem em minha própria companhia. 

7-Porém, adoro receber pessoas, fazer uma comidinha, acender a lareira, enfeitar a varanda com velinhas acesas, incensar a casa, arrumar tudo bem bonito para receber as pessoas. 

8- Não gosto de multidões, e me afasto delas. Eu me sinto mal, quase em pânico quando estou no meio de uma porção de pessoas que não conheço, sem poder sair facilmente. Gosto de poder andar e ir aonde eu quiser com facilidade, sem me sentir presa.

9-Meu objetivo de vida tem mais a ver comigo mesma: quero sair daqui um pouquinho melhor do que quando eu cheguei, e faço o que posso para isso. Não tenho medo nenhum de morrer, mas gosto da vida. 

10-Amo animais, e estar junto da natureza. Minha casa tem um pequeno jardim, e fico muito tempo por lá cuidando das plantinhas, brincando com meus cães ou simplesmente sentada, olhando em volta. Adoro o vento e o sol de inverno. Tenho medo de água, pois não sei nadar, mas adoro o mar, os rios e os lagos. Adoro a natureza, a chuva e as árvores. Para mim, árvores são criaturas sábias e mágicas.

11-Não tenho religião, mas dizem que sou religiosa. Às vezes, quando estou com alguém, me vêm coisas à cabeça que eu sinto que preciso dizer a elas, e eu digo. Não são necessariamente premonições, mas recados, e por incrível que pareça, não sei de onde surgem, mas eu sempre acerto. Sou muito sensível às energias de lugares e pessoas, e sinto logo quando algo não está bem. Muitas vezes tenho sonhos premonitórios – já escrevi sobre eles – e as pessoas gostam de me contar seus sonhos. Às vezes, elas me telefonam para isso! Estudei muito a interpretação de sonhos, e acho que sei um pouquinho sobre o assunto.


As 11 perguntas serão:

1. Qual filme marcou sua vida?
Sob o Sol da Toscana. Adoro!

2. O que a pessoa precisa fazer para ganhar sua confiança?
Nunca mentir para mim, nem que seja para adoçar a minha vida. Prefiro as verdades difíceis às mentiras fáceis. Respeitar meu espaço e minha privacidade. Acima de tudo, gosto de pessoas que sinceramente  se alegram com a alegria alheia. Detesto gente invejosa. E sinto de longe o cheiro da tentativa de manipulação. Não tentem me manipular ou me adular a fim de conseguir algo de mim, pois a única coisa que conseguirão, é a minha distância.

3. Escreva uma crítica (boa ou ruim), sobre a sociedade.
A sociedade está superficial demais. Qualquer um é chamado de ‘amigo’, e todo mundo manda memes dizendo ‘eu te amo’ para pessoas que nunca viram. Enquanto isso, desprezam os que estão por perto, em casa. Há muita hipocrisia nos dias de hoje. Por outro lado, eu amo a tecnologia, acho que vivemos tempos muito positivos neste sentido.

4.Você se inspira em alguém?
Quando comecei a escrever, inspirava-me em Cecília Meireles. Amo de paixão.

5. Como se imagina daqui a 11 anos?
Mais velha. 

6. Que estilo literário você gosta mais?
Qualquer um, desde que seja interessante.

7. Qual seu lugar favorito para ler?
Em meu jardim ou em meu quarto.

8. Qual o livro que você mais chorou?
Uma Arma Para Johnny, de Dalton Trumbo. Eu era uma adolescente quando o li, e minha mente não estava preparada para sua crueza.

9. O que te motiva a ter um blog?
O fato de eu realmente amar escrever, e também me divirto mudando os templates toda hora.

10. O que mudou em você ao ter um blog?
Nada.

11. O que faz você ficar feliz?
Estar junto do meu marido, principalmente aos sábados, quando temos tempo de sair para almoçar, fazer compras, ou passear. Brincar com meus cachorros também me deixa feliz. Dar minhas aulas. Cuidar da casa. Passear. Estar com pessoas que eu gosto. 


Blogs indicados:

Vou burlar a regra aqui... gostaria que participassem todos os blogs que sentirem vontade de participar. Você aí que está lendo, seja meu convidado!





terça-feira, 9 de agosto de 2016

SEMANA AZUL DA ROSÉLIA - ESTÍMULO PARA VIVER








Rosélia, grata pelo convite, e eis a minha participação.


Há momentos em que nos sentimos cansados; poderá ou não haver um motivo óbvio para este cansaço, porque nem sempre conhecemos seus motivos; o cansaço das coisas pode estar em algum fato que nos recusamos a enxergar, pois admiti-lo nos obrigaria a tomar uma atitude para a qual não nos sentimos preparados, como por exemplo, um relacionamento falido, um emprego que já não nos sustenta mais a alma, a casa da qual não gostamos. Porém, enquanto continuarmos a negar o óbvio, tentando socá-lo com força para algum lugar dentro de nós onde ele esteja obscurecido e temporariamente invisível, tal cansaço não desaparecerá, podendo transformar-se em algo bem mais complicado, como uma doença ou depressão.

Precisamos de coragem. É só através de um olhar cuidadoso sobre nós mesmos e nossos motivos, que encontraremos o estímulo necessário para fazer de nossas vidas o que é certo a fim de podermos ser felizes. Alguns precisam de ajuda profissional, ou de uma conversa sincera com alguém a quem respeitem e em quem confiem. O olhar atento da outra pessoa, sob um outro ângulo de visão, pode nos esclarecer pontos que não estamos enxergando. 

Quando eu preciso de estímulo para viver, eu paro e penso nas coisas que eu tenho feito ou ouvido a fim de encontrar os motivos de estar me sentindo desestimulada: será alguma coisa que eu não tenho feito? O que está me desagradando? Será aquele pequeno comentário maldoso que na hora pensamos ignorar, mas que fica martelando dentro da nossa cabeça, até causar uma rachadura profunda na minha autoestima? E se for isso, é porque eu com certeza estou dando a alguém poder sobre mim e sobre meus sentimentos e pensamentos! A única pessoa que deve ser capaz de ter este poder sou eu mesma.

Seja qual for o motivo, o estímulo de que necessitamos raramente durará, mesmo que aqueles que tentem nos motivar tenham tempo e paciência suficientes para tal coisa, pois a motivação duradoura e eficaz que cada um precisa, não vem jamais de fora. Ela só vem de dentro. 
Você já tentou motivar alguém que tem uma visão negativa sobre si próprio? Na hora em que o fazemos, a pessoa se mostra disposta e receptiva, e alguns dias depois, lá vem ela novamente, choramingando, dizendo que quer desistir de tudo e procurando pelo nosso apoio como se fossemos bengalas emocionais! Impossível motivar alguém assim sem que nossas energias sejam constantemente sugadas. 

O estímulo para viver é uma coisa que deve ser cultivada por todos nós, e devemos criar as nossas próprias fontes de estímulo. E existem muitas! Minhas favoritas são: conversar com meu marido, ficar junto da natureza, brincar com meus cães, ler, escrever, escutar boa música, sair para caminhar, assistir a algo interessante na TV, sentar lá fora no jardim e pensar na vida, fazer planos. Espero que você encontre a sua.



terça-feira, 19 de julho de 2016

A Rosélia Perguntou, e eu Respondo: Está Tudo Azul?




Está tudo azul? Pergunta feita por todos aqueles que desejam saber se está tudo bem com alguém. Bem, comigo vai tudo bem... se é que é possível dizer que vai tudo bem quando a cor predominante no restante do mundo, é o cinza.

Basta olhar por cima do meu muro, e eu percebo que existem muitos tons de cinza - bem mais do que cinquenta: o cinza-terrorismo, o cinza-corrupção, o cinza-jeitinho brasileiro, o cinza-carência, o cinza-crise, o cinza-invejoso e muitos outros. E todos estes tons cinzentos podem ser resumidos em um único tom: o cinza-desamor.

Precisamos de um pouco mais de azul. E de rosa, amarelo, vermelho, branco, verde, dourado, prateado... e a gente até consegue pintar o nosso mundo usando estas cores, mas parece que as coisas andam tão pesadas e negativas no  mundo, que sem que nós esperemos, de repente entra pela janela um balde de cor cinza que suja as demais cores, corrompendo-as, manchando a paz.

É preciso ser forte. Mais do que nunca, é preciso ter coragem para continuar pintando de azul, todos os dias, tudo o que foi contaminado pelo cinza, esperando que um dia a gente acorde e verifique que a noite passou sem que nenhum tom de cinza manchasse o azul.

Será que vai demorar?





domingo, 6 de março de 2016

PRÊMIO DARDOS







Fui presenteada com esse selinho "Prêmio Dardos" e sinto-me muito agradecida. Quem me indicou foi Maria Luiza, do blog Casa da Alquimia. O link: http://marialuizasaes.blogspot.com/

Desculpe, Maria Luiza, por estar usando aqui a sua ilustração!

O Prêmio Dardos é um selo virtual criado no ano de 2008 pelo escritor Alberto Zambade do blog Leyendas de “El Pequeño Dardo” El sentido de las Palabras.

Ele selecionou e indicou o selo a quinze blogs que ele considerou merecedores do prêmio, os quais também indicaram outros quinze e assim sucessivamente. 

Este prêmio é concedido a blogueiros para reconhecer "o esforço, criatividade e dedicação 
para manter um blog" e "valores pessoais, culturais, éticos e literários". 
Este prêmio também é conhecido 
como Best Blog Darts Thinkin.





Regras do Prêmio Dardos:
- Indicar blogs que preencham os requisitos acima para receber o prêmio; 
- Exibir a imagem do selo; 
- Mencionar o blog de que recebeu a indicação e colocar o link dele; (vou burlar esta regrinha... quem desejar conhecê-los, basta pesquisar no Google os títulos dos blogs. Indico todos eles, são blogs excelentes!)
- Avisar aos blogs escolhidos. 

Blogs escolhidos por mim, já recebedores do prêmio Dardos e que devem indicar outros blogs:

1- Luiz Alberto Machado - Tataritaritatá
2- Vera Lúcia - Recanto do Sol
3- Bandys - Esconderijo da Bandys.
4- Mario Feijó - Permita-se
5- Cláudio Poeta - Vida Alta
6- Carlos Costa - Jornalismo Carlos Costa
7- Carlos A. Lopes - Gândavos
8- Ricardo Rohen - UFOS Online
9- Toninho - Mineirinho
10- Felisberto Júnior - Be Happy
11- Adilson Shiva - Rimas Truncadas
12-Chica - Coisinhas da Chica, Céus e Palavras, Fuxicando com a Chica, e tantos outros.
13-Rangel Alves da Costa - Ser Tão / Sertão
14- Paulo Bratz - Enfim, é o que Tem Pra Hoje
15- Ivone - Levitar em Brancas Nuvens

Os escolhidos, desejando participar, devem também indicar quinze blogs para receber o prêmio. Podem copiar o selo e colar no blog se desejarem.






segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

UM DESAFIO - Encontrei no blog do Bratz



O gato não tem nada a ver com a postagem, mas gosto da foto. É o Chuchu, gato da minha irmã.






O Paulo foi convidado pelo Mark que foi convidado pelo Mikel para participar de um desafio (acho que foi assim). Vi no blog do Paulo Bratz, e ele deixou a participação livre, e como gostei, decidi participar.
Como ele diz, "Basicamente, temos de completar as frases que se seguem com, e cito, "a primeira coisa que nos vier à cabeça". Uma publicação para descontrair, que muito pode dizer de cada um de nós."




Sou muito ... ainda, e infelizmente, crítica. De mim mesma, principalmente, e também dos outros. 
Não suporto ... mentiras
Eu nunca ... pratiquei esportes perigosos, e nem praticaria.
Já me zanguei ... com muita gente, mas embora eu consiga odiar intensamente por cinco minutos, logo depois o ódio transforma-se em indiferença.
Quando era criança ... tinha dificuldades em aceitar as brincadeiras impostas pelas outras crianças, e por isso, passava muitas horas brincando sozinha. Sempre gostei de tocar meu próprio trombone e viver segundo minhas regras.
Morro de medo ... de nada mais. Eu tinha medo de sofrer antes de morrer, mas depois de acompanhar a morte de minha mãe de perto, perdi o medo.
Sempre gostei ... de silêncio, grupos pequenos de pessoas, música, natureza, animais, livros, e de escrever.
Se eu pudesse ... gostaria de ter poderes mágicos que conferissem três desejos às pessoas (sem que elas soubessem). Este poder estaria ativo pelo menos uma vez ao mês.
Fico feliz quando ... estou em casa, com meu marido e meus cães.
Se pudesse voltar no tempo ... não gostaria de voltar no tempo. Tudo me trouxe para onde estou, e mesmo que eu ache que poderia ter feito algumas coisas de maneira diferente, eu fiz o melhor com o conhecimento que eu tinha naquele momento.
Quero viajar para ... a Europa. Principalmente, para a Itália.
Eu preciso ... de silêncio. De livros. De música. De bons filmes. De reuniões com poucos amigos de cada vez. De meu marido. De meus cachorros. De minha casa. 
Não gosto de ver ... animais sofrendo maus tratos. Me tira do sério. Me faz chorar, e fico muito mal o dia todo.

Quem ainda não participou e desejar participar é só aceitar. 




O pato também não tem nada a ver com a postagem.


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