Minha terceira participação no “Está Tudo Azul?” da Rosélia, pelo aniversário do blog!
ESTABILIDADE EMOCIOAL
Nossas emoções são tão instáveis quanto o clima. A gente percebe que muitas vezes, o meteorologista prevê chuvas, e não cai nenhuma gota, ou que então ele garante sol para o final de semana, e quando chegamos à praia, o céu está negro feito carvão, e um vento frio sopra aquela areia que arranha quando bate sobre a nossa pele. Assim são as emoções.
Temos a mania de achar que saberemos exatamente como agiríamos em determinadas situações, e por isso mesmo, gostamos de dar opiniões sobre os problemas alheios e conselhos aos outros. Mas será que se estivéssemos no lugar da pessoa a quem aconselhamos, faríamos tudo certinho? É fácil, de cabeça fria, sem estarmos envolvidos no contexto emocional de um acontecimento, darmos uma opinião sobre o que teríamos feito; porém, na hora “h”, as emoções tomam conta e podemos acabar fazendo coisas das quais duvidaríamos!
Por isso, é preciso que tentemos – pelo menos tentemos – nos conhecermos bem para que possamos ter alguma estabilidade emocional. Acho que venho progredindo nesse sentido, embora não seja fácil, e nem seja uma regra... seria muito bom que, toda vez que aquele maremoto emocional nos atingisse, tivéssemos a segurança de um barco emocional indevassável. Mas o que realmente acontece, é que muitas vezes estamos, simplesmente, em um ‘mau dia.’ E em dias assim, qualquer coisa que nos toque pode produzir uma reação inesperada, até mesmo pela gente!
Mas o importante, é cercar-se de coisas que nos tragam paz e serenidade, trabalhando sabiamente o que for ruim e negativo – sem fechar olhos e ouvidos para eles, pois negar que a negatividade existe não resolve o problema: apenas o esconde. Quando eu me sinto negativa a respeito de algo ou de alguém, eu paro e penso no assunto. Não tento evitar essa confrontação (que não significa, necessariamente, uma discussão acalorada), pois se o fizesse, estaria perdendo uma oportunidade de aprender através dele. Tento ouvir o que me desagrada, e entender o porquê.
Daí, ou me afasto, ou tento uma nova abordagem. É claro que há casos em que tentamos várias abordagens diferentes, até chegarmos à conclusão de que de nada adianta continuar nos ferindo, voluntariamente, devido ao comportamento de pessoas que não se importam de verdade com a gente, não se interessam em ceder, conceder, partilhar e aprender, mas apenas querem sugar de nós tudo o que puderem. Infelizmente, a falta de estabilidade emocional deixa um buraco vazio dentro do seu portador que faz com que ele esteja sempre procurando por conflitos que possam ajudá-lo a extravasar sua carga emocional pesada.
Aprendi a me afastar de pessoas assim, que nada oferecem em termos de troca, que não sabem amar, mas que gostam de fazer com que os outros se sintam sempre ‘para baixo,’ tristes, inadequados, pequenos. Para minha própria estabilidade emocional, eu hoje quero coisas que me construam, e não que me destruam ou me façam chorar. Quero gente que olhe nos meus olhos e não destilem sentimentos como inveja e inimizade. Gente que possa participar de um grupo de boa vontade, sem tentar colocar seus membros uns contra os outros.
É assim que eu venho tentando aprender mais sobre estabilidade emocional.
Linda, verdadeira e muito boa tua participação.Gostei muito de ler e vi um abrir de coração também aqui! bjs, chica
ResponderExcluirBelelérrimo.
ResponderExcluirPrimorosa participação.
Beijão
Uma ótima participação!!
ResponderExcluirbjokas =)
Também faço isso. Me afastei de todos que fazem eu me sentir pequena. para baixo. Como você disse, não adianta continuarmos nos ferindo, não ganhamos nada com isso.
ResponderExcluirPassei por aqui para ler novamente. Reitero que o trecho "Aprendi a me afastar de pessoas assim, que nada oferecem em termos de troca, que não sabem amar, mas que gostam de fazer com que os outros se sintam sempre ‘para baixo,’ tristes, inadequados, pequenos." é sensacional. Continuo a praticar.
ExcluirBoa tarde, Ana, excelente ponto de vista sobre estabilidade emocional e mesmo que muitas vezes me doa, também tento me manter afastada de pessoas que me põem para baixo.
ResponderExcluirFiquei mais centrada e estabilizada.
Tenha uma excelente semana, abraços carinhosos
Maria Teresa
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBoa Tardinha, querida amiga Ana!
ResponderExcluirSem palavras à altura... um desfiar de veracidade sem fim por suas palavras sábias e experientes...
Não podia imaginar que fosse tão semelhante a vc... mas, creia, o sou... graças a Deus!
Menosprezo tive da própria família (familiares, quis dizer) mas Deus me fez vencer! Não sou pior nem melhor do que ninguém, sou filha muito amada de Deus e ponto final... Ele não me qualifica pejorativamente, ainda bem!
Vou silenciar-me pois seu post teve esse poder triunfal! Uma leitura bem psico emocional do tema como convém e ainda agregou com o autoconhecimento tão importante para todos nós, seres humanos...
Parabéns!
Seja muito abençoada e feliz!
Até o dia 22 com uma grande festa de encerramento nesta maratona.
Bjm muito fraterno, festivo e azul
O ponto forte da nossa estabilidade emocional é quando atingimos o patamar elevado de avaliar os pontos de estresse e encontramos a saída utilizando as ferramentas emocionais que nos cerceiam para não nos ferirmos com situações externas que venham nos magoar. E assim amparada pelo discernimento vamos aprendendo a filtrar o que nos eleva, o que nos equilibra e o que contribui para o nosso equilíbrio emocional
ResponderExcluirMuito linda a sua abordagem sobre o tema
Um beijo
Muito bem Ana, ter receita todos dizem ter, mas aplicação é sempre uma incógnita na hora H. Atingir o estagio que nos permite assumir os requisitos para uma estabilidade emocional, será sempre uma doloroso exercício ao longo da vida.
ResponderExcluirMito interessante suas analises reflexões.
Uma boa semana de paz
Abraços com carinho.
Ana, muito boa a sua participação. Vivendo e aprendendo a lidar mais e mais com as emoções e com os outros... É um aprendizado, realmente!
ResponderExcluirUm abraço e boa 3ª feira.
Ana é sempre bom ex´ressar o que sentimos, mas creio que não necessariamente podemos evitar para sempre o que "nos põe para baixo", o incrivel do tema proposto nessa semana é que apesar do conceito ser o mesmo, cada um de nós expressa de uma forma diferente...leva-nos a pensar com força nas nossa diferenças e à indagação: quem está certo... Otima participaçao!
ResponderExcluirAna é sempre bom ex´ressar o que sentimos, mas creio que não necessariamente podemos evitar para sempre o que "nos põe para baixo", o incrivel do tema proposto nessa semana é que apesar do conceito ser o mesmo, cada um de nós expressa de uma forma diferente...leva-nos a pensar com força nas nossa diferenças e à indagação: quem está certo... Otima participaçao!
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