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quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

DESVER

 






Ninguém poderá desver
O que foi visto,
Ou desescutar aquilo
Que lhe foi dito
Sem deixar cair do rosto
Os próprios olhos
Sem cobrir de lama e dor
Os seus ouvidos.

A verdade é como um fogo:
Esquenta e queima.
E na alma, existe um ogro
Adormecido.
-Não o queiras despertar - a inocência
É um menino abandonado,
Em um precipício.



.
.
.





quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

ENVELHECER É UM PRIVILÉGIO?

 






ENVELHECER É UM PRIVILÉGIO?

 

Antes de fazer esta reflexão, vamos pensar no significado da palavra privilégio; de acordo com o dicionário, privilégio significa “Direito, vantagem, prerrogativa, válidos apenas para um indivíduo ou um grupo, em detrimento da maioria; apanágio, regalia.” Ou seja, um privilégio é alguma coisa que é legada apenas a poucos. Portanto, envelhecer não é um privilégio, já que a maioria das pessoas envelhece.

 

As redes sociais tem nos ensinado que é bom romantizar situações corriqueiras, como a velhice, a maternidade, a solidão, a família, uma dieta e até nossos fracassos, como sendo algo especial. Se você é velho, isso é uma grande vantagem, pois você chegou à “melhor idade” e se tornou alguém especial. Da mesma forma, se você é jovem, branco, negro, magro, gordo, casado ou solteiro, você está vivendo algo especial – um privilégio.

 

Eu não consigo enxergar a vida como sendo um privilégio, já que estamos todos vivos! A vida para mim é esse grande mistério, pois não tenho ideia sobre de onde ela vem, onde começou, quando terminará, se existe um propósito para estarmos aqui ou se existe algo depois que ela termina. Na verdade, sei tanto quanto todo mundo, ou seja: nada. Tudo o que se afirma a respeito da vida ou da morte é especulação.

 

Mas voltando ao tema ‘envelhecer’, ao escrever este texto tenho 60 anos e quase 3 meses de idade. Não posso dizer que envelhecer tem sido bom, pois com a velhice, chegam várias questões difíceis sobre saúde, finanças (aposentar-se no Brasil significa viver com muito pouco dinheiro), preconceitos, medos, dores físicas e morais. Estarmos velhos é difícil. Porque os mais jovens nos olham de forma diferente, como se a velhice significasse nececessariamente senilidade, incompetência profissional ou ideias ultrapassadas.

 

Mas aqueles que afirmam que o importante é ter uma mente jovem, não entendem que ao pensar desta forma estão jogando fora as experiências acumuladas e a sabedoria adquirida, talvez em troca de procedimentos estéticos que deixam os rostos todos iguais (e que não fazem ninguém parecer mais jovem) e atitudes de adolescentes que não caem nada bem em pessoas mais velhas. Vejo muitas pessoas velhas que querem recuperar o tempo perdido através de relacionamentos com pessoas mais jovens, ou usando roupas inadequadas ao seus corpos, ou frequentando academias não pela saúde física, mas tentando obter os músculos de um fisioculturista. Lamento por eles. Porque ainda não compreenderam que cada idade deve ser vivida quando chega o tempo.

 

Para mim, a velhice é um tempo de reflexão e um certo descompromisso. É claro que cuidar da saúde e da aparência é importante, assim como manter a mente atualizada. Mas perseguir esses ideais desesperadamente como se eles fossem manter você vivo por mais tempo, prolongando uma juventude que já não existe mais, é caminhar à beira do ridículo. É sinal de desespero, não de sabedoria.

 

Eu cheguei à minha velhice. O que eu quero, hoje? Desfrutar daquilo que conquistei em minha juventude: minha casa, meu marido, meus cães, a companhia de algumas pouquíssimas pessoas. Quero ler muito, escrever muito, ouvir boa música, viajar, ou apenas ficar sentada no jardim sem fazer nada. E quero comprar roupas novas (porque eu adoro andar muito bem vestida) e cuidar da minha saúde, mas sem neuras. Não me interessa parecer mais jovem, ser ‘sexy’ ou encher meu corpo de hormônios para focar na sexualidade. Para mim, esse tempo já passou. Sexo é bom quando acontece naturalmente.

 

Não tive filhos, portanto não tenho netos. Não tenho compromisso com nada. Sou uma pessoa praticamente livre. Construí minha vida para ser assim, para chegar onde cheguei. Não me arrependo de nada, e não quero mais nada, a não ser o que já descrevi acima. As opiniões das pessoas não me preocupam. Não me encaixo nas definições alheias.

 

Não tenho medo da morte, e não lamento a proximidade dela. A proximidade da morte me traz perspectiva. Ela me lembra que tudo acaba, que tudo é finito. E não faz diferença, na verdade, quando eu estiver em meu leito de morte, pensar em alguma coisa que deixei de fazer ou gostaria de ter feito, porque a morte é o selo final, é o cadeado que encerra esta vida, caso haja outra após esta ou caso não haja nada. E se não houver nada, ou se houver alguma coisa, não fará sentido nenhum tipo de arrependimento.





 

 

 

 


 

segunda-feira, 21 de julho de 2025

MOTIVOS

 



Deve haver algum motivo pelo qual as folhas caem das árvores, mas jamais retornam a elas. E também deve haver um motivo pelo qual os rios correm para o mar, mas o mar jamais devolve aos rios suas águas. E as lagartixas viram borboletas, mas as borboletas nunca voltam a ser lagartixas. E as pupas viram cigarras, mas as cigarras não voltam a ser pupas.

E depois, tudo desaparece.

Dizem que voltamos ao Todo e renascemos transformados em outras pessoas, sem lembranças de quem fomos. Se é assim, então é como morrer totalmente.  Porque jamais voltaremos a ser quem somos. É pior do que se fôssemos apenas a memória de um computador que é frequentemente formatado, não deixando nenhuma memória na máquina. Somos os arquivos irrecuperáveis. O computador fica, mas isso não significa nada, pois ele é reprogramado e vira outra coisa com outra função. Assim, só temos esta vida, pois se houver uma próxima, nós não seremos nós. 

Nada faz sentido. E talvez o sentido seja este.





terça-feira, 8 de julho de 2025

A ÁRVORE

 

 





Quando uma folha cai da árvore,

Ela não volta jamais.

Solta-se,

Desce sinuosamente, pousando no gramado,

Bem devagar.

 

E então, ela acaba de secar.

 

A árvore solta o que está seco,

O que morreu,

O que a intoxica.

Assim, gera  frutos plenos,

Repletos de açúcar

E sem cica.





sábado, 21 de junho de 2025

DESAPRENDA

 

 

 




Desaprenda

E se desprenda

Da rede invisível que sufoca.

 

Questione, e nunca, jamais,

Se abandone!

 

Não deixe que ninguém te ensine,

A auto indulgência, a pena,

-Nem mesmo este poema!

 

Olhe sempre com os olhos fechados,

Olhe para dentro, mesmo que os olhos ardam,

Ou caiam desse rosto escandalizado!

 

Desaprenda, e enfim,

Compreenda!

 

Escute além do que é dito,

Entenda o que está escondido

Além da explicação!

 

Aprenda a ser visionário,

Adivinha, médium, sensível,

Não tenha medo de ser risível

Muito menos, de ser julgado!

 

Nesse mundo de hoje em dia,

A coisa mais necessária

É não aceitar verdades impostas,

As bostas que nos empurram

Gargantas abaixo.

 

Não se ponha em qualquer lado,

Não tente escolher o certo

Ou apontar o errado,

Fique em silêncio,

Mas tenha sempre aceso

O discernimento!

 

Não tente impor coisa alguma,

Mas não aceite sem mastigar

E sentir o gosto daquilo

Que querem que você engula

E que pode até matar!

 

Aprenda a erguer limites

E acima disso tudo,

A aguentar a solidão 

Por mais que ela grite.

 

 

 

Ana Bailune

sexta-feira, 23 de maio de 2025

O PADRE É POP?

 



 

“Estou pensando em largar tudo,” ele afirmou. E espero que largue mesmo.

Em primeiro lugar, largue a batina. Largue também as convenções sociais e assuma-se como é. Largue a necessidade de validação através de outras pessoas, e largue essa vaidade e esse ego imensos que tomaram conta de você. Largue a imagem de padre que ainda permanece apenas para encher estúdios e lotar shows. Largue da necessidade de postar cada coisinha sobre sua vida pessoal, pois nesse mar de tubarões, o que mais atrai é sangue.

Largue tudo isso, e seja apenas o que é: um excelente escritor e influencer digital. Um ser humano cheio de falhas e defeitos como qualquer um de nós, mas que tenta acertar e se encontrar. Só que ninguém se encontra negando aquilo que é, mentindo a si mesmo e a todo mundo. E nesse Leito do Eterno Desencontro é onde se deitam a depressão, a síndrome do pânico e a ansiedade.

Largue tudo isso. Largue-se. Seja feliz.





quarta-feira, 30 de abril de 2025

LIBERDADE

 

 






O que não brota de dentro

Não cresce do lado de fora.

Por vezes, será preciso

Regar com o próprio sangue

A fraca raiz que chora,

Para que um dia, o riso

Possa nascer sob os lábios

Que hoje em dia, se crispam.

 

É preciso dizer não,

É preciso ir embora,

Gritar ao mundo o que dói,

Por sobre o medo que aflora

Para que os que ficam, possam

Em um futuro longínquo

Viverem tempos de glória.

 

É preciso ter coragem,

E isso não é tão fácil...

Existem foices que cortam

Sempre que alguém ergue um braço.

Que possa haver, mesmo assim,

Uma voz, uma canção

Que possa escrever um “fim”

Sobre o que foge à razão.

 

 

 

Ana Bailune

terça-feira, 22 de abril de 2025

CALADA

 



 

É que às vezes

Me bate um cansaço

Que estanca o passo,

Paralisa o olhar,

Afrouxa o laço.

 

Um enorme cansaço

De ter que explicar,

De fazer a memória

Esquecer

Para poder continuar.

 

Não é que ainda doa,

Pois a pele frágil

Já cicatrizou,

E a dor que doía

Do espinho nas solas

Há muito passou.

 

É apenas cansaço

Ao ouvir um “Por que?”

E saber que a resposta

Daria outra história...

Tão longa e absurda

Seria a estrada

A se percorrer!

 

E assim, a palavra

Escorre entre os dentes,

Jaz, dependurada

Na ponta do lábio,

E tomba, calada

No meio da rua

É pisoteada,

E silenciada

Antes de ser dita,

Antes de dizer.





 

 

 

 

 

quarta-feira, 9 de abril de 2025

O MEDO


O MEDO

 

O medo é uma voz que grita,

Mas só a ouve quem teme.

Mas quem a teme, disfarça

O coração que se esgarça,

A voz sumida, que geme.

 

O medo é um passo perdido

À beira do desabrigo.

Não tem coragem de ir,

Também não pode voltar.

Os pés, suspensos no ar,

Sobre a estrada, divididos.

 

O medo escreve uma história

Que a vítima não quer ler.

Enquanto prega a coragem,

Atrasa a própria viagem

No afã de não morrer.

 

O medo é a mão que apedreja

Porque não sabe viver.

 

 

Ana Bailune

terça-feira, 1 de abril de 2025

ESFORÇO




 A vida demanda esforços. Nem tudo vem fácil, mas tudo vai fácil.

Começar nem sempre significa ter tudo prontinho, preparado, com todas as cartas na mesa. A gente começa com o que tem, e pronto. Com o tempo, vamos acrescentando outras coisas, melhorando, crescendo. E de vez em quando poderá haver reveses. Daí a gente volta, respira, olha para o que perdeu, aprende, respira fundo... e recomeça.

Pensando na vida, me lembrei de quando comecei a trabalhar de casa: eu dou aulas de inglês, e tinha acabado de sair de um curso após quatro anos de trabalho e dedicação e zero reconhecimento por parte dos meus empregadores. Antes, tinha trabalhado por seis anos em um outro curso do qual saí pelos mesmos motivos. 

Estava tão insatisfeita, que deixei tudo para trás, saí cheia de dívidas e sobrevivi do seguro desemprego durante alguns meses. Eu acordava cedo e ia para a varanda da minha casa enrolada em um cobertor, ainda no escuro, e esperava o sol nascer. Lá eu pedia a Deus ou a alguém que estivesse me ouvindo que me mandasse uma resposta. Não tinha a menor ideia sobre o que iria fazer da minha vida.

Meu desgosto com a profissão era tão grande, que pensei em deixar de ser professora de inglês. Porque os cursos exigiam formação disso e daquilo, cursos de business English, aulas fora do ambiente do curso. E não queriam financiar nada, nem pagar melhor por isso.

E finalmente, após quase cinco meses, alguém escutou as minhas preces. Uma ex-colega de trabalho me ligou, me oferecendo um aluno. Minha insegurança atravessou o caminho e foi logo dizendo 'Não!' Afinal, eu não tinha computador, não tinha material, não tinha um local. Mas mesmo assim, ignorei meu bom senso e decidi aceitar o aluno. E ele me trouxe outro aluno, que me trouxe outro, e outro... comprei meu primeiro computador - um Positivo basiquinho que paguei durante um ano e que durou três anos - acrescentei uma impressora, montei uma salinha de aula em um quarto de hóspedes que foi transferido para o segundo andar da casa. Mais tarde, comprei um computador melhor. Isso começou no ano de 2001.

Continuei dando as aulas em casa, na minha salinha de aula, e às vezes eu tinha muitos alunos, às vezes, poucos, mas sempre tinha.

Veio a pandemia, e perdi todos - eu disse TODOS - os alunos que eu tinha. Ninguém mais podia sair de casa. Foi então que um aluno me sugeriu dar aulas pela internet. É claro que meu bom senso foi logo dizendo 'Não!' Você não tem uma boa conexão de internet, não sabe usar os aplicativos, etc, etc..., mas ele (o aluno) resolveu me ajudar e me ensinou. E aos poucos, meus alunos foram voltando e novos foram se juntando. Coloquei uma conexão melhor, e recomecei.

Já tive alunos na Itália, Canadá e até na Suécia. Não há limites para o trabalho online.

E lá se vão quase 21 anos dando aulas em casa - cinco pela internet. Nunca me arrependi de ter saído do mercado de trabalho convencional. Mas eu tive que começar. E comecei apenas com algumas folhas de papel e uma máquina de escrever velha. Era o que eu tinha. Mas eu também  tinha conhecimento e boa vontade, e nenhum medo de trabalhar.

Aprendi que muitas vezes (quase sempre) a gente vive uma vida ruim por termos medo, por acharmos que o que temos é tudo o que podemos ter. Nos vitimizamos, nos colocamos para baixo e jogamos obstáculos em todas as oportunidades que aparecem. Mas eu tive coragem, e tive pessoas que me ajudaram: o apoio do meu marido para deixar o emprego, a indicação de um aluno por minha colega, a boa vontade de um aluno ao me ensinar a trabalhar pela internet. A todos eu sou grata.


O que não adianta, é alimentar o medo, a preguiça, o desânimo e as desculpas esfarrapadas que inventamos para nós mesmos.




sexta-feira, 21 de março de 2025

CINCO QUILOS

 


 

 

 

No seu conceber,

Cinco quilos me separam da esbelteza.

Cinco passos, até que eu seja

O 'eu'

Que você deseja.

 

Cinco meses, ou semanas, talvez,

Até que eu preencha as demandas

Que você me fez.

 

Mas tudo isso é uma questão

De ponto de vista.

Quem sabe, eu seja para mim

Finalmente, o que eu sempre quis?

 

Quem sabe, no seu coração

Não seja você mesmo

O real motivo

Da sua insatisfação?

 

.

 

.

 

.

 

 

 

Quem vive para preencher as expectativas alheias tem um sério problema.



quinta-feira, 20 de março de 2025

IMPORTÂNCIA




IMPORTÂNCIA

 

 

Apague meu rosto, não hesite.

Vire a página

À minha irrelevância.

 

Não é importante para mim

O que pensas 

Sobre a minha importância.

 

A cada manhã, eu renasço,

Filha da mesma

Inconstância.

 

E a cada noite, eu me apago,

Sem qualquer desejo

De rutilância.

 

 

 

Ana Bailune

 

CONSELHO

 



Conselho 

 

 

Não olhe jamais

Através do buraco da fechadura.

Não queira ver

O que os outros não querem mostrar,

Pois a inocência é um mar de branduras,

E no saber

Não cabe o recolhimento de um olhar.

O que você vê

É o que saberá,

A vida toda.

Não há como voltar.

 

 

 


terça-feira, 14 de janeiro de 2025

O QUE É ISSO, MINHA GENTE?

 




Desde novembro de 2024, estranhos fenômenos tem sido avistados nos céus do mundo. Tudo começou em New Jersey, Estados Unidos, onde luzes, orbes e aparelhos não identificados (batizados como drones por falta de um termo mais adequado) cruzam os céus da cidade sem a menor intenção de permanecerem anônimos. As pessoas os fotografam e filmam, postando tudo nas redes sociais, e se indagam a respeito do que tais coisas poderiam ser.

Enquanto isso, o Governo dos Estados Unidos, apesar de declararem não ter a menor ideia do que se trata, tenta acalmar a população, dizendo que as luzes, orbes e drones não apresentam perigo. Ora, como eles podem afirmar tal coisa se eles sequer sabem o que são aquelas UAPS (unidentified anomalous phenomena)?




E enquanto a NASA e o Governo dos Estados Unidos fazem cara de paisagem, e os incrédulos riem daqueles que estão inseguros a respeito daquelas coisinhas luminosas (algumas, maiores que um SUV) pairando sobre suas casas enquanto eles dormem, a coisa começa a se espalhar pelo mundo; há avistamentos no Canadá, Inglaterra, Índia, China e em vários outros países – inclusive, no Brasil.

A coisa já se tornou lugar comum. Ninguém ouve falar muito sobre isso na mainstream media. As informações mais exatas estão nos canais do YouTube. Minha imaginação, que não se contém, inventou algumas teorias, e outras eu peguei em canais do YouTube.


- São drones de países inimigos dos Estados Unidos. Contém armas químicas, e por isso não estão sendo derrubados; se o fossem, espalhariam doenças desconhecidas por todo o país. A origem? Quem sabe, a China, quem sabe o Irã. Isso explicaria os aparelhos físicos, mas não explicariam as luzes e orbes...


Avistado em New Jersey, dezembro de 2024


- São uma experiência psicológica do governo a fim de saberem como seria se um ataque interplanetário assolasse a humanidade. Não gosto desta teoria, acho a menos plausível. Para mim, não faz sentido.

- Alguns dizem que Elon Musk é o culpado. Mas qual seria o interesse dele em fazer isso? Não consigo entender.

- São aparelhos chineses que estão sendo usados para monitorar outros países, em especial os EUA. Lembram-se que durante a pandemia a NASA deu uma entrevista coletiva, dizendo que tinham sido feito avistamentos de OVNIS nos céus americanos? Foi um acontecimento e tanto! Meu marido me acordou de madrugada para assistir ao pronunciamento ao vivo feito pela NASA. Logo em seguida, o Governo e a NASA disseram que se tratavam de “balões meteorológicos chineses.”

- São coisas de outros planetas; são OVNIS (ou UAPS, como estão sendo nomeados hoje em dia). 

A minha teoria: pode ser tudo isso junto e misturado. Tem coisas voando por aí que não são drones, embora ninguém saiba o que elas são. E tem coisas que são drones que estão voando atrás dessas coisas que não são drones, tentando descobrir o que elas são. Pode haver armas químicas. Pode haver algum aparelho de monitoramento – chinês ou de outra nacionalidade – e estão mantendo tudo em segredo para não causar pânico nas pessoas. 

Desejo a todos nós boa sorte, na esperança de que não estejamos vivendo o Independence Day (lembram do filme?).

Há muitos mistérios ultimamente... além dos "drones", temos aviões caindo feito moscas no mundo todo, incêndios fenomenais, enchentes catastróficas e neblinas misteriosas que deixam um pó branco sobre as coisas e causam doenças. Não sabiam? Pesquisem.




sábado, 16 de novembro de 2024

AMARGURA





 

E você descobre

Que está coberta,

Que se afogou

Na maré cheia,

E você entende

Que já é passada

A hora certa,

E que tem vivido

Espremida

Entre as horas alheias.

 

E você percebe

Que sua existência

Pede permissão.

E você se arrasta,

E você se gasta

Por compreensão.

E você se olha,

Não se reconhece,

Não sabe se sobe,

Não sabe se desce.

 

E você se esquece

De como chegou

Aonde chegou,

Não sabe aonde vai,

Se deve ficar,

Pois nem se dá conta

Do que lhe restou.

 

E você assunta,

Você se pergunta

Se valeu a pena,

- Protagonizou

O seu espetáculo,

Ou tem sido apenas

O receptáculo,

O palco cedido

A um outro show?

 

E você se sente

Sempre deslocado,

Os olhos vidrados,

Os lábios colados,

Coração pesado,

O ar rarefeito

O peito abafado.

 

E você se isola,

Pois a solidão

É a única cola,

Uma proteção

Um alívio, um jeito

De cuidar daquilo

Que ainda restou.

 

E você se vê

Em paz, finalmente,

A vida entre os dentes,

Os anos no fim

A vida no fim,

Lembranças em fileiras

Sobre as prateleiras

Empoeiradas

Catalogadas , etiquetadas:

“Aqui jaz o escopo

De uma vida inteira.”

 

 

 

 

 

 



 

Parceiros

DESVER

  Ninguém poderá desver O que foi visto, Ou desescutar aquilo Que lhe foi dito Sem deixar cair do rosto Os próprios olhos Sem cobrir de lama...