Vamos lá para fora, onde um vento forte sopra
Fazendo redemoinhos nas nuvens cinzas de glacê.
As folhas caem secas, caem tontas, silenciosas,
E rolam sobre a grama, abrindo mão do viver...
Sentemo-nos no chão, e observemos o que passa
Diante do olhar, sem julgamentos, sem trapaças,
Deixemos que o vento nos desvende seus segredos,
Fechemos bem os olhos, para que possamos ver...
Vamos lá para fora, onde um fraco sol perpassa
Com languidez, as nuvens, dando o ar de sua graça
E então, recolhe os raios, respeitando o tom de cinza
Ensinando que há tempo para tudo nessa vida!
Deixemos que o tempo e o destino se encontrem,
Sem nossa interferência, num momento só de paz...
Sintamos que nós vamos na balada desse vento,
Que somos como as folhas: breve pó do Nunca Mais!
Liberdade, ainda que tarde ...
ResponderExcluirLindo, lindo e lindo!
ResponderExcluirAmei ler emociante que é poder reconhecer que somos como as folhas, "breve pó de nunca mais!"
Abraços apertados com votos de uma linda semana para você linda amiga Ana!
Então, vamos! Aceito o convite porque me sinto convidada! Vamos enfrentar a nossa mortalidade sem dramas! E assim mesmo, transitórios, mas felizes!
ResponderExcluirBeijo, linda Ana!
É lindo estar a ver estas folhas que caem lentamente.
ResponderExcluirVoltar os olhos para o alto e ver que somos um tanto
destas folhas.
Belo trabalho da poesia e reflexão Ana.
Meu carinhoso abraço.