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sexta-feira, 8 de junho de 2012

Confissão




Eu quis ser poeta, dominar as rimas,
Quis entorpecer os corações apáticos
Quis metricamente representar sonhos
Figurar nas páginas dos livros didáticos.

Ser eternizado, lido, comentado,
Ser lembrado em tísicos versos medonhos.
Quis morrer bem jovem e ser sepultado
Sob um verso póstumo, ser pranteado

Eu quis ser poeta, Senhor dos Amores,
O que derramou-se em prantos icônicos,
Fez fluir em versos a desesperança
Vítima das neuras do amor platônico!

Eu quis ser poeta, Pai da Inconstância,
O que segue trôpego essa vil estrada
Da vida, tão curta, tão misteriosa...
Eu quis ser poeta, te juro, mais nada...

3 comentários:

  1. A poesia e o amor estão interligados pela tradição, mas a matéria prima, que são as letras, fazem o resto. Você sabe alinhá-las do jeito certo.

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  2. é... quem dera fôssemos a nossa vontade... mas esse tipo de poeta ja nao existe mais... tinham fazendas, e cidades para morar... viajam o mundo inteiro e estudavam nas mais importantes universidades europeias... ou se nao assim, estavam entre esses... hoje tambem ja nao há pessoas cultas como na época deles... eram tambem respeitados pelos seus companheiros... hoje nao temos companheiros e sim concorrentes e desleais... opssssssss eu extrapolando... bom, hoje nao se tem como ser, apenas, poeta...mas versos bonitos e de verdade, ninguem nos tira, rsrs, nosso trunfo... bjuuu

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