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segunda-feira, 15 de abril de 2013

Vazia




Eu às vezes esvazio-me
De tudo, de todos, de mim,
Prendo o olhar nalguma nuvem
E me deixo ir com ela,
Para onde me levar...

Leve e vazia, pairo no ar,
Como quem sofre anestesia
Sem nada querer ou pensar,
Sem crer ou sem duvidar.

Misturo-me à brisa que passa,
Às folhas das árvores, à chuva,
Descanso na pétala orvalhada
Das pupilas de algum olhar.

Eu às vezes esvazio-me
De tudo, de todos, de mim,
E somente a poesia
De mansinho, eu deixo entrar.


8 comentários:

  1. Que suavidade, que doçura!
    Não sou muito fã de poema romântico, mas achei bem escrito, e fofo haha
    deve ser romântica ^^

    parabéns pelo blog


    Hey, te aguardo pra um comment lá ^^
    diademegalomania.blogspot.com

    abraço

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  2. ANA

    Foi hoje, finalmente !!!

    Era uma vergonha ver os dias passar, um atrás do outro, e eu sempre sem tempo...

    Gosto imenso deste VAZIA !

    Não encontraste um grifo a planar ao lado dessa nuvem a que te prendeste ?

    Um beijo.

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  3. Hã dias em que é necessário e produtivo ficar vazia. Como sempre, adorei seu poema, Ana. Abraços

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  4. Também me sinto assim tantas vezes... lindo aqui!
    Beijos.

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  5. Que momento de liberdade, Ana! Muito bonito e convidativo à meditação. Parabéns!

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  6. Que gostoso se deixar! Ficar vazia e ter esta percepção de ver a poesia entrar!
    beijos.

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  7. LINDO!! Tão bom quando conseguimos assim nos sentir. ESVAZIAR pra depois reencher...beijos,chica

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  8. Nada melhor que a poesia para preencher o vazio intencional. Bjs.

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