witch lady

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terça-feira, 16 de abril de 2013

Beira do Sempre








Sentada à beira do sempre,
Coração envolto em sol,
Observo o que se passa
Quanto àquilo que não passa...

A saudade vem e grassa,
Gasta as beiras do presente,
A memória acorda e sente
O que não foi apagado.

Sentada à beira do sempre, 
Eu fico, pranto calado...




                                         


                                         

8 comentários:

  1. Que lindos versos amiga Ana, é verdade, a saudade dói mesmo, algumas vezes até é bom, mas em muitos casos, principalmente se for por paixão, ah, paixão, paixão é sinônimo de dor!!!
    Abraços e uma boa noite!

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  2. Olá!
    Ana
    penso que sentir saudade É a maior prova de que algo/alguém valeu a pena, apesar que nem sempre é querer ter de volta, e só é gostosa quando não ha dor.
    Boa noite
    Beijos

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  3. Muito belo, Ana, singelo e de profunda sensibilidade, parabéns!

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  4. Belíssimo poema sobre a saudade, Ana, construção poética encantadora!

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  5. Ana faz de tudo bonito. Até quando a saudade rói, rói a existência de alguém e esconde coisas da memória, com Ana fica bonito, enquanto que para muitos deve ficar sob pedra. Ana é de uma sensibilidade literária que se explode a sete cores a qualquer momento. Parabenizo-a, antes de lhe agradecer-lhe por tantas linhas bonitas.

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  6. Versos de pura saudade
    que nos faz realmente sentir
    saudade
    que passa
    mas algo fica
    não passa
    amei estes versos dialéticos
    lindos
    estéticos
    tem a força de um soneto
    modificado belamente
    me deparei com novo blog
    com esta chuva de rosas
    também plantei uma roseira
    é meu encanto

    seja feliz poeta

    Luiz Alfredo - poeta

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  7. Preciso voltar com calma a este poema, sem dúvida. Ana: estou cansado, foi um dia de muito estudo e pouco descanso. Indo dormir. Sereno, sereno depois de te ler. Como o blog cresceu! - Boa noite.

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