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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Ribalta




Não sei o que rola
Nas ribaltas
Desse grande teatro...
Meu lugar é o palco,
O picadeiro,
Pois sou palhaço!

Apupos, aplausos,
Risadas e 'Ohs..'
Aprumo meus passos,
Levanto minha voz
E pinto no rosto
Uma lágrima de tinta.

Mas não sei
O que rola nas ribaltas,
Não quero saber
Das notas dissonantes
Nessa pauta!
Mantenho apenas
No canto do rosto
Lágrimas retintas...

(E no canto da boca
Um riso escondido
Pelo que se move
Nos corredores cinzas
Desse imenso circo!)


*

6 comentários:

  1. Hola, me das un poco de luz de calcio, :) bonito cuento. :)

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  2. Belo poema, ANA !
    Pintas uma lágrima, não para disfaçares as tuas, mas para mostrares que te dói o que se passa no mundo.

    Muito bom !

    Um beijo.

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  3. E viver neste imenso circo e carregar as emoções no coração com um sorriso disfarçado no rosto.
    Que bela inspiração Ana.
    Meu terno abraço amiga.

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  4. Boa noite querida !!!!
    Poema lindo e cheio de purificação ...
    bjssssssssssssss

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