Para sermos ajudados, é preciso que valorizemos a ajuda que recebemos. Ninguém consegue motivar outra pessoa por tempo indeterminado, se toda motivação e carinho recebidos por esta pessoa são jogados no bueiro, e se por escolha própria, ela decide permanecer inatingível.
Ninguém pode, simplesmente, jogar-se nos braços de alguém e achar que encontrou a salvação de si mesmo. A ajuda de que necessitamos precisa estar também dentro de nós mesmos. Não existe alguém que irá, contra a nossa vontade, tirar-nos do fundo do poço onde nos jogamos se nem sequer estendemos a mão!
Sem fé, nada acontece; nem mesmo se o mundo inteiro decidir se mobilizar a fim de ajudar alguém, se esta pessoa não tiver fé na ajuda que recebe, e não colocar-se em posição receptiva, de nada adiantará. E quem tenta ajudar, sente-se em uma posição na qual suas energias estão sendo sugadas e desperdiçadas.
E todo esforço repetitivo que não obtém resultados, um dia cansa a musculatura.
Por acaso, e por acaso mesmo, resolvi ir até o meu blog para ver se localizava um texto que eu havia escrito (deixei tudo no modo rascunho) e encontrei nem sei como o texto acima, texto que nem preciso comentar sobre ele (o seu imenso talento dispensa comentários, você é demais mesmo). Bom, Ana, resumindo, fiquei a pensar se era para mim que você havia escrito o texto (tanta pretensão, hein?!!!)... o que eu posso dizer se for? Sim, eu desisto facilmente, e é justamente por me faltar a fé, você está certa. No fundo, eu não passo de um ser desconfiado, sem fé. Pode ser que eu esteja errado, mas eu penso que não é todo mundo que é Ana Bailune. Você, além, como já disse, do imenso e inconteste talento, não é de comprometer ninguém, é sempre precisa, sincera, lúcida, clara, claríssima, você tem algo que é incomum nesse meio poético literário, você se aproxima das pessoas simplesmente para ver a árvore crescer, não para criar raízes, e eu me sinto muito desconfortável no escuro dentro de uma possível condição vegetal minha e metaforicamente confortável para lhe dizer isso. Caso haja algum engano, peço desculpas. Abraços.
ResponderExcluirAna, o querer ser ajudado é fundamental. É um abandonar-se nas esperanças do que já não mais somos capazes e o outro é.
ResponderExcluirMuito interessante essa postagem
Abraços
Manoel
Tens toda a razão, Ana !
ResponderExcluirA ajuda tem que se iniciar em nós.
Por isso, CORAGEM para sobreviveres !
Um beijo com afecto.
Uma bela reflexão, Ana.
ResponderExcluirBeijo grande para você.
Boa semana.