Os meus poemas
Não usam gravatas,
Polainas ou ternos,
Surgem da lama,
Eternos dilemas
Da alma insana
Que versos derrama
E até mesmo,
Às vezes,
Ama.
Os meus poemas
São de outro universo,
Avesso da trama
De um rico tecido:
Não brilham, não vencem,
Mas traçam os desenhos
E as estampas.
E de repente,
O fio arrebenta,
Cansa-se a roca
E a alma sangra.
*
Sangrando a nossa sensibilidade. Parabens. Meu carinho e saudades. Beijo da nuvem.
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