Sou como aquele cão,
A espera de que caia
Algum farelo,
Algum resquício de carinho
Da tua mão.
À noite, eu uivo,
Deitada no chão,
Arranho o assoalho,
E faço frangalhos
Do meu cobertor...
Mas somente a lua
Escuta meu ganir,
Pois você não me vê...
Passa por mim,
Olhos sonolentos
Semi-fechados por algum vento
Que te deixou dormente.
Sou como aquele cão,
Perdido, faminto,
E tu nem sequer sentes!...
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