Sei que ando bem longe,
Distante de tudo,
Os olhos nos rostos,
Mas vendo outros mundos,
Sei que estou por aqui,
Mas sempre adiante,
Perdida no tempo,
Me perco no instante.
Sei que às vezes não escuto
Se solicitada,
Por vezes, me calo,
Pensando no nada...
O passo estancado,
A vida parada,
Um olho entreaberto
E o outro, fechado.
Perdoa-me o tempo
Em que perco tempo,
Perdoa-me o toque
Às vezes vazio,
Sei que ando tão longe,
Mas nunca te esqueço,
É que ando pensando,
Me olhando do avesso...
*
Oh! Ana! Como escreves bem!
ResponderExcluirBeijo, beijo!
Lindo e suave poema, amei!
ResponderExcluirOlá Ana, passando também para te agradecer
por ter comentado meu poema lá no Recanto.
Beijos
Te seguindo também com meu blog de fotografias,
ResponderExcluirmas queria maior contato... Quem sabe facebook
ou msn? Se quiser maior contato é só me avisar.
Beijos e até!
Vi um pouquinho da tua alma aí...
ResponderExcluirTu é fera na poesia existencial!
bacio
Lindo!....às vezes estamos estamos tão longe de nós mesmos! beijos
ResponderExcluirOnde foi que deixamos nos olhos e passos, que nos deixam distantes?
ResponderExcluirÉ lá onde buscamos resgatar tudo que nos acalma e refrigera.
Um mergulho na existencia para um emergir fantastico.
Carinhoso abraço Ana.