"Desde o início nada mais fiz do que dançar a vida. Criança, dançava a alegria espontânea dos seres em crescimento. Adolescente, dançava com uma alegria que se transformava em apreensão, diante das correntes obscuras e trágicas, que começavam a lobrigar no meu caminho. Apreensão da brutalidade implacável da vida e da sua marcha esmagadora.
(...) Durante minha viagem à Rússia, tive uma sensação de desprendimento da alma, que se há de sentir depois da morte, quando a morte transcende outras paragens." Isadora Duncan, em "Minha Vida."
Isadora Duncan - 27/05/1877 - 14/09/1927) foi uma bailarina dos Estados Unidos. Considerada a pioneira da dança moderna, causou polêmica ao ignorar todas as regras do balé clássico. Sua dança era inspirada nas figuras de dançarinas em vasos gregos, encontrados, segundo algumas fontes, no Museu do Louvre. Sua proposta de dança era algo totalmente fora do usual, com movimentos improvisados, inspirados também nos movimentos da natureza. Suas vestimentas, leves túnicas, como as das bailarinas encontradas nas figuras dos vasos gregos.
Isadora tinha personalidade forte e não se curvava às tradições. casou-se três vezes, e só o fez porque tinha a possibilidade de separar-se, caso necessário. Em 1913, seus dois filhos e a babá morrem afogados em um acidente no rio Sena.
Isadora Duncan veio ao Brasil em 1916 e apresentou-se no teatro Municipal, no Rio de Janeiro.
Isadora morreu em um acidente de carro conversível, quando sua echarpe ficou presa a uma das rodas, estrangulando-a. Uma amiga afirmou durante anos que, ao entrar no automóvel, conduzido por um jovem, suas últimas palavras foram: 'Adeus, amigos! Vou para a Glória!" Tendo anos depois retificado a frase como "Adeus, amigos, vou para o amor."
Fonte: Wikipedia.
Fotos: Google
Quem inova recebe olhares atravessados (rss). Uma grande mulher. Bjs.
ResponderExcluir