Uma menina
Ramo de flor preso na mão,
Ela estava quieta,
Estanque entre o passado
E o futuro.
Tinha medo de que
Um movimento
Desmanchasse a realidade,
Tinha medo da saudade.
Em volta, o tempo crescia,
Mudava,
Envelhecia,
Mas não a menina!
Na pele do braço,
Uma palavra tatuada,
Na menina dos olhos,
Uma imagem bordada.
Pintura da alma
Em cores suaves e calmas,
Uma menina frágil e forte
Que o vento desmancharia,
Mas jamais destruiria!
Seu pó de menina
Ficaria para sempre
Voando pelas estepes,
Ao sabor do vento,
E sua voz encantada
Seria ouvida
Pelo transeunte que tivesse
Uma alma
De olhos azuis.
*
Imagem: um presente de Lady Laura, a quem dedico esta poesia.
Linda menina, linda poesia! beijos,chica e ótimo domingo!
ResponderExcluirA sua poesia emociona. Tudo lindíssimo por aqui.Parabéns pelo belíssimo trabalho, Ana.
ResponderExcluirAqui a magia exala encantamento
ResponderExcluirde uma forma poderosa!
Realmente emociona teu poema.
Um belo domingo.
abç
Belo dia de domingo amiga inteligente !
ResponderExcluirSeus poemas tem muito de imperativo do qual é sempre uma obra prima ao escolher para postar...
Deixo aqui o link de uma história fenomenal do qual vale muito a pena conferir para termos consciência do valor da vida diante da morte.É uma história não conhecida por vc ,mas vale muito a pena seu depoimento como comentário...
bjs de dia de domingo !
http://lucinhasdreamgarden.blogspot.com.br/
Querida Severa... minha internet tá lenta demais, só normalizará a partir do dia 20. Aí eu vou lá. Obrigada!
ExcluirQue lindo poema, a "menina" que vive eternamente dentro de nós nunca perde o romantismo, bom lembrar nosso tempo de menina, pois não queremos que "ela" morra nunca!
ResponderExcluirAbraços linda Ana!
Podemos nos esquecer dela, mas a menina, de fato, não envelhece. Bjs.
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