Basta fechar os olhos,
Respirar mais fundo,
Virar a esquina da saudade,
Seguir pelas alamedas do pensamento...
Basta um pequeno gesto,
Um suspiro mais profundo,
Basta desligar o mundo,
E ouvir o silêncio que está dentro.
Basta olhar a flor com outros olhos,
Voar nas asas de um passarinho,
Colher, no chão, a areia
E deixá-la escorrer, aos poucos,
Entre meus dedos ansiosos...
Basta um olhar mais atencioso
Para poder te ver novamente,
E ver que sou uma das plantas que brotou
Daquilo que deixaste de semente.
Assim, eu hei de seguir sempre
Sabendo que não estás tão ausente,
Mas que descansas, para sempre na memória
fazendo parte de minha história
Enquanto ela for contada.
Oi Ana
ResponderExcluirEla estará sempre ao seu lado.
Bjux
Lindo e comovedor, Ana.
ResponderExcluirAna, esse poema parece ser uma linda homenagem. Muito inspirado e bem colocado esse trecho:
ResponderExcluir" E ver que sou uma das plantas que brotou
Daquilo que deixaste de semente."
Quer sentimento mais lindo do que esse?!
Um grande abraço
Manoel
ResponderExcluirOlá Ana,
Doce e sentida homenagem.
Beijo e ótima noite.
Lindo! Basta abrir os olhos! Ler esta poesia para enxergar a semente de uma memória que perpetuará o sempre... (história que continuamente será contada...)
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