Aquele cheiro de carros
Chegando na rua,
Cachorros latindo nos portões,
Pais com os pães pendurados nos dedos,
Mães em roupões e pantufas,
Jantar sobre a mesa.
A novela rolando na TV,
Talheres e copos tilintando,
O cheiro da comida escapando pela janela,
A adolescente no quarto, em frente ao espelho,
Sem pensar em problemas,
Apenas nas novas cores dos esmaltes de unha,
Na prova que teria na manhã seguinte,
Em ser uma estrela num banho de espuma,
E no que contar, amanhã, à amiga.
Conversas chegando nas vozes dos ventos,
As ruas vazias, tão cheias de lua,
E de repente, alguém chega à janela,
Olha as estrelas, respira fundo,
Planeja o outro dia,
Silencia.
Era assim.
Mais do que um espectador, senti-me envolvido, a viver e a fazer parte do momento.
ResponderExcluirParabéns, Ana!
Que encantador, poetisa! Teu blog é maravilhoso!
ResponderExcluirAgradeço-te a visita ao meu. Abraços.
Oh!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirAmiga querida !
Gosto do seu jeitinho maroto de fazer ver os dias acontecerem.
bjssssssssss
Ana,poética demais essa tarde!Tb me trouxe belas lembranças!bjs,
ResponderExcluirGostei desse retrato falado.
ResponderExcluirBeijo
Lembranças de momentos mágicos. Belo, Ana!
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