Poço ambicioso
Que nunca se enche,
Por onde gotejas
E te esvazias?
O que te incomoda,
O que te transforma
As águas em poças
Tão estagnadas?
Por mais que te encham,
Por mais que te enchas,
Jamais é bastante,
Tua sede não estanca!
De nada adiantam
As águas que chegam,
A chuva profusa,
Ou mil afluentes,
Pois nada preenche
A tua secura,
A tua loucura
Ah, poço de mil sedes!
Tal qual este poço, é tua poesia! Nela me espelho e enxergo a profundidade! Fantástico o seu poema! Grande abraço!
ResponderExcluirSinto-me neste poço! Sei que águas não secam e que suas gotas dentro da caneca vão matando a sede, preenchendo as paredes, mas, a secura... sempre volta na garganta...
ResponderExcluira sede de si mesmo , impedede as pessoas de acharem respostas , tal poço que seca ainda cheio , tal poço que gera uma cheia e um vazio que nunca estanca . belamente construido, grande Anabailune.......olguinha
ResponderExcluirMuito original e belo, Ana, querida amiga !
ResponderExcluirParece que estava a ler uma metáfora relativa aos políticos corruptos !
Admiro-te muito
Um beijo.
belo alvorecer amiga mil !
ResponderExcluirTodo dia uma fonte de inspiração por aqui...
bjssssssssssssssss