Às vezes me chegam uns cheiros
Que eu finjo que não percebo
Para que eu possa manter
Minha própria sanidade...
A verdade - essa bandida
Muda de cara mil vezes
Conforme mil interesses,
Conforme as curvas da vida.
E quem clama por justiça
Traz, sob a manga, um punhal
Escondendo, num sorriso,
A feia face do mal!
Às vezes me finjo de morta
Pois só assim, tenho paz...
Mantenho sempre a direita,
Pois ter pressa - Nunca mais!
Aquilo que cada um faz
É aquilo que bem lhe apraz;
mas mesmo trocando os nomes,
A essência é sempre a mesma...
E diante dessa certeza,
Não me engano nunca mais!...
Olá Ana
ResponderExcluirAs vezes é melhor mesmo ignorar, para não sofrermos em vão.
Bjux
Muito legal... Gostei do desenrolar do pensamento...beijos,chica
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ResponderExcluirOlá Ana,
Verdade.
A essência é o cartão de visita de cada um.
Beijo.
Ana Bailune
ResponderExcluirA maior parte dos cheiros pode ser desagradável, mas o poema não, é bem conseguido mesmo.
http://danielmilagredanieldaniel.blogspot.pt/
Beijos
Eita... às vezes temos mesmo que ignorar cheiros, visões, recordações e até sabores para preservar a sanidade mental! Muito lindo o seu poema! Bjks Tetê - Avaliando a Vida
ResponderExcluirAna, eu também aprendi a me preservar, e este poema/recado está muito bem traçado... Vamos andando pela direita, prestando atenção nos olhares, nos cheiros, nas visões da natureza, exatamente como vc faz!
ResponderExcluirPoema lindo de viver e , teu blog tá um sonho, adorei!
bacios cara mia
\O/