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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Margem






Margem


Ah, margem da minha vida!
Minhas águas vão passando,
Expostas ficam as coisas
Que se prendem nas ramagens
Dessas minhas pobres margens
Quando baixa a correnteza!

Ah, margem de minha tristeza!
Mas também as alegrias
Deixam sempre seus pedaços,
Fios coloridos, traços
Nessa margem que me guia!

Ah, margem do meu regaço,
Onde perdem-se os abraços,
E os ecos de mil passos
Que não voltam nunca mais
Ressoam na minha alma!

Ah, margem de águas calmas,
Onde eu me sento, calada,
Assistindo, enquanto passa,
Minha vida, afogada
Na corrente dessas águas!



6 comentários:

  1. Parabéns pela excelente descrição da vida. Abraços.

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  2. Olá!Boa noite!
    Ana!
    Lindo!Lindo!
    ...de uma maneira ou de outra, a vida é dada a todos com plenitude e abundância.
    Porém, também encontramos limites e circunstâncias naturais que nos fazem sofrer mas são próprios da evolução humana e de nossos objetivos, muitas vezes.
    Obrigado pelo carinho de sempre!
    Bom final de semana!
    Beijos

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  3. Boa noite Aninha. Passando para desejar um fini abençoado e me encantando com o descrever de tua obra, que nestas tantas margens, possamos nos afogar no amo e todos os seus sintomas colaterais, rsrs... Parabéns... Um beijo, Lu.

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  4. No correr das águas as margens vão sendo visitadas,
    e cada visita as galhas e outras avarias são retiradas.

    Deixa nu entanto novo nutriente...
    …Límpido para remoçar as ramagens.

    Vale a pena se sentar,
    Ficar calada… assistir a vida passar...
    Há de chegar o momento oportuno
    Quando então se salvaras das correntezas
    e livre delas se perpetuara os fios coloridos.

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  5. A vida e seus precalços lindamente escrita e associada com as águas,ficou suave ,sensível,profundo,reflexivo.Porém triste.Bjus\Flor*.Bom fds.

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