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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Especulação





A vida pulula entre o silêncio,
No farfalhar das folhas
Asas de centenas de insetos
Que passam por mim, desatentos.

A vida renasce de uma pupa,
A cada dia, uma luta,
Os raios do sol procurando
Um horizonte que lhes dê descanso...

Pululam, no céu, miríades de estrelas,
Tão distantes de nós...
cada uma tem um brilho misterioso,
E algumas já morreram há séculos.

Especulo sobre a vida que pulula
Dentro de mim, o coração pula
E a vida traz à luz, à fórceps,
Uma rosada e inocente certeza...

7 comentários:

  1. Olá Ana, e que tudo esteja sempre bem contigo!

    Belo poema, Ana, e também bela imagem a encimá-lo.

    Verdadeiras palavras. Voda é movimento constante, sendo assim, vivamos intensamente esta vida em todos os seus momentos pululantes!

    E eu agradecido por tuas gentis visitas e comentários deixo por cá meu desejo que você e todos tenham um viver de deveras e intensa felicidade, abraços e até mais!

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  2. Conheço sua veia poética do Recanto das Letras, mas não imaginava que estivesse tão desenvolvida e madura como agora, Ana.
    A última quadra da sua poesia ficou um cromo!

    Abraço,
    Jorge

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  3. A natureza que nos envolve, muita sem percebermos.Parabéns.

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  4. Oi Ana!! obrigada pela visita! e chegar aqui, ler essa linda poesia, é maravilhoso!! A vida renasce de uma pupa,
    A cada dia, uma luta,
    Os raios do sol procurando
    Um horizonte que lhes dê descanso.. Linda!!! cada palavra e cada verso. Parabéns!!! Uma noite abençoada.

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  5. Sabe poeta quando estou
    num momento difícil
    medito em Deus
    oro suplico
    recito provérbios
    ...
    quando vou entrar
    no mundo da poesis
    sempre recito:
    A Canção do exílio
    a primeira que aprendi
    e ainda a estudo
    parece passada
    mas pra mim uma bela
    canção poemática

    Esta tua poesia é uma
    canção
    tem ritmo e estilo
    rima e vibração
    a forma são as quadras
    que fazes com perfeição
    o jogo de rima
    a dramaticidade
    e o conteúdo:
    não quero magoar o teu poema
    nem macular teus versos
    mas ao lê-lo
    senti a metamorfose de Kafka
    tirando aquele final fatal
    a causa sui de Spinosa
    fechado com uma reflexão
    poética magistral
    subjetiva realista
    fantástica.

    poema mui belo.

    Luiz Alfredo - poeta

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  6. Houve tempo que te considerava cronista, agora acho excelente poetiza. Que surpresas mais vem por aí? Sou apenas cronista e acho essa diversidade uma das coisas mais difíceis. Isto está lindo!!!

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  7. Seus versos pulsam vida!!! Lindos...
    Você tem um talento impressionante Ana, parabéns.
    Beijos,
    Valéria

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