O capim não cresce à toa
Por onde os sonhos pastam.
Há que se cultivar bem
O solo, plantando as sementes
Cuidando para que não as levem
No bico, os pássaros.
Há que se cultivar com cuidado
O alimento do sonho
Para que não mingue,
Para que não morra
De fome.
Alimentado e crescido,
O sonho, para ser real,
Às vezes precisa aprender
A ignorar as profecias
Do Mal.
E, se sobreviver,
Antes de tornar-se real,
Deve o sonho ser aquecido
Bem junto ao coração que pulsa,
E que lhe dê coragem
De ganhar espaço.
Ás vezes, é preciso cortar laços.
Mas um sonho perdido em um campo vazio,
Sem que ninguém o alimente,
É apenas um sonho morto.
Reanimá-lo? Nem tente!
às vezes os sonhos morrem por sufocamento! beijos
ResponderExcluirAna,que bela poesia e reflexão!De fato,reanimar um sonho não é tarefa facil!bjs e meu carinho,
ResponderExcluirMuito bom Ana, você fez uma senhora poesia construída com metáforas passando-nos uma senhora mensagem, adorei beijos Luconi
ResponderExcluirOs sonhos morrem quando deles nos descuidamos. Devem, de fato, ser abraçados com amor e coragem. E tem razão no que mencionou em seus versos, alguns exigem que nos desvencilhemos de antigos laços. Bjs.
ResponderExcluir... ''Às vezes é preciso cortar laços...'' Poesia maravilhosa e repleta de grandes ensinamentos. Parabéns!! Beijo
ResponderExcluirPoesia de rara beleza recheada de uma profunda inspiração.
ResponderExcluirNem tente, não se machuque é a ordem.
Meu abraço Ana.
Bela semana.