Na minha boca, não ponhas palavras,
Nem mordaças.
Não tente refrear-me a língua,
Ou calar a voz que perpassa
Teus tímpanos insensíveis.
Na minha boca, não te alimentes,
Nem sequer tentes,
Pois hei de destilar o veneno
Que há de matar essa coisa
Que se move nesse peito
Assaz pequeno.
Na minha boca, não vasculhes
A procura do que esperas
Que eu te diga, e que não quero...
Pois de ti, eu nada espero,
Nem sequer que tu me ouças,
Pois teu nome já calou-se
Há tempos
Na minha boca.
*
Lindinha, adorei o poema do amor do outro blog, mas não consegui comentar, a idade ta me deixando 'passada' na internet,,, kkkk
ResponderExcluirMas gosto daqui desse blog tbm.... mas me ajuda com o outro... gosto mais de lá...
Boa tarde Aninha... Que lindo teu blog e a obra... A liberdade é uma de nossas maiores conquistas, que nada tome de nós essa posse... Lindo demais, amei, parabéns! *Muito obrigada pela ajuda... Um beijo, Lu.
ResponderExcluire tenho o dito, rsrs... é... ah, fui pesquisar sobre 'aldravia' que voce disse que fez, muito legal e mais legal, ainda, que são mineiros como eu, 'conterrainos' rsrs, aiai... fiquei feliz e não tem muito tempo que criaram o poema e teem página também, mas, agora não lembro, mas você já deve ter ido na páginas deles... às vezes pesquisando outas coisas, já achei uma invenção que não me lembro no momento, mas bonita, também... acho que toda criação é bonita... estou preparando um livro de mindim, já estão procurando material impresso, mas antes tô pensando numa cartilha, não sei porque...idéias de molho enquanto não resolvo, vou preparando os dois... bjuuu de lindo final de semana, até...
ResponderExcluirSimplesmente perfeito esse seu poema Ana. Adoro, adoro. Bjsss
ResponderExcluirVersos de profundas contradições
ResponderExcluirperformativas
calou na boca
mas falou nos versos
e versos mui belos e agressivos
mas com um poética magistral
Luiz Alfredo - poeta