Narciso não afogou-se,
A história é mentirosa...
Tentou colher uma rosa
De sua adorada imagem
Caiu n'água, mas nadou
Conseguiu chegar à margem...
Mas a água agitou-se
Com suas braçadas fortes...
E ao tentar rever a rosa,
Pensou ver ecos da morte...
Narciso apavorou-se,
E quanto mais medo tinha,
Mais ele agitava a água,
Que mais turva se tornava!
Assim, pensou ver fantasmas
Que estavam em sua mente
E empunhando uma espada,
Lutou contra toda gente...
E quanto mais ele lutava
Mais turva a água ficava!
Perdeu-se de sua imagem
Pela qual se apaixonara...
Estúpida criatura,
Toda cheia de vaidade!
Se ele se aquietasse,
A lama se acalmaria...
E a saudade que sentia
De si mesmo e do futuro
Talvez se apascentasse...
Bela releitura do mito!
ResponderExcluirParabéns!
OI ANA!
ResponderExcluirINSPIRAÇÃO, GENIAL,MOSTRANDO QUE A BELEZA NÃO É TUDO, FALTARAM MUITOS INGREDIENTES NA PERSONALIDADE DE NARCISO E QUANTOS(AS) TEM POR AÍ NÉ?
ABRÇS
zilanicelia.blogspot.com.br/
Click AQUI
A verve poética borbulha em teus poros amiga. Aprecio muito o seu poetizar, parabéns!
ResponderExcluirInteressante!!!Talvez ele quisesse mesmo se transformar numa flor.
ResponderExcluirPobre Narciso! Há muitos como ele...
ResponderExcluirMas Ana, teu poema tem ótima construção e redesenhou a lenda fielmente.
bacios
:D
ficou linnnnnnnnndo e muito bem construído...bjuuu de linda noite e final de semana.
ResponderExcluir