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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Foram-se




Foram-se as flores do meu ipê,
Caíram em murchas manchas silentes,
Mortas manchas
Aparentemente, para sempre.

Mas permanece a árvore, que guarda
Em si, milhares de sementes
De outras árvores, e outras flores
Que hão de brotar novamente.

Mas jamais serão as mesmas flores,
E jamais, as mesmas sementes.

8 comentários:

  1. poema dialético
    tercido em profundas
    parábolas
    o desenho do devir
    da vida da gente
    da semente

    mui belo e profundo
    numa forma de pura
    canção

    Luiz Alfredo - poeta

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  2. Linda e verdadeira mensagem em poesia! beijos,chica

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  3. Que lindo ficou teu blog, Ana?!

    O poema sempre de qualidade e com imagens muito pertinentes.

    bacios e bom dia pra ti!
    :)

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  4. Adorei o poema, Ana!

    Ah e tenho um selinho pra você! Espero que goste!
    http://deiaklier.blogspot.com.br/2012/09/segunda-jornada-do-nosso-selinho.html

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  5. Na vida as vezes temos que nos desvestir de todas as roupas,que já não condizem com nosso viver e assim renovar,como as arvores para uma linda primavera.
    Um carinhoso abraço Ana.

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  6. O ciclo de renovação é perene.

    Lindo, Ana! Você é uma grande poetisa.

    Beijo.

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  7. Lindo Dia-Um Sol pra ti Ana-poesia tristinha..em um desabafo-tomara esta árvore
    tenha evoluído e novas flores virão mais bonitas.E se nascerem Cerejeiras?
    Sucesso.Bjus\Flor.Bom fds.

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