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sexta-feira, 26 de julho de 2013

AMARGURA - SONETO





Amargura


Guardei minhas mágoas dentro de um lenço
E sobre estas páginas, o sacudi.
As duras palavras, moí no silêncio.
Já dei por perdido o que há muito perdi.

Não levo comigo senão uma dor,
Que já nem me lembro se eu mesma escolhi.
A dor, já dormente, perdeu o amargor
Caída no tempo, penso que morri.

Mas há uma criança querendo viver,
Que dentro do peito, reclama e se agita...
Se a deixo dormir, a vida a desperta.

E esta criança quer ser, ressurgir,
Pois teima em sorrir, mostrar que está viva,
No fundo, eu entendo que ela está certa.



6 comentários:

  1. Que Amargura mais docemente descrita neste soneto espetacular... arrepiou amiga!
    Bjo
    Su

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  2. A amargura nunca faz bem. Soltá-la é sempre preciso! LINDA inspiração! beijos,chica

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  3. Ana Bailune

    Para nossa própria saúde menta, nada com fixar apenas as nossa boas recordações, esquecendo as menos boas.
    Beijios

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  4. Sempre há esperança quando se acredita em algo. Belo soneto amiga!

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  5. Muito bonito seu soneto!A amargura é mesmo um atraso de vida,nada como deixar falar nossa criança!bjs,

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  6. Olá Ana!
    Hoje;
    não importa a hora a amargura é sempre dolorida.
    Procuramos cores, procuramos amores , procuramos vida
    e encontramos... as palavras que dão forma,mais que tudo, recriam a vida.
    Um grande abraço.

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