Minha Vida
Nada muito grande,
A minha vida.
Pode ser, por todos,
Ignorada,
Deixada de lado, esquecida,
Pode acabar-se de repente,
Nalguma esquina perdida.
Basta que alguém puxe uma alavanca,
Ou quem sabe, acelere,
Ou aquele encontro em Samarcanda?...
Um quase nada,
A minha vida.
Frágil sopro distraído
Que saiu da boca
De um deus cansado
Enquanto ele suspirava!
Foi como surgiu o universo:
Um simples espirro,
E veio um verso
De um poeta entediado.
É assim, a minha vida:
Nada tão importante,
Ou relevante,
Que morre ao fechar dos olhos
Na beira de cada noite,
Como um simples talho
Que corta um fio.
Mas desperta toda manhã,
Nas gotas de orvalho.
Neste portátil não posso fazer o que faço no Mac.
ResponderExcluirCaso contrário, destacava QUASE TUDO do teu MARAVILHOSO poema, ANA !
Estou verdadeiramente ENCANTADO com a vida dessa BORBOLETA que sempre renasce nas gotas do orvalho de cada manhã !
Um beijo muito grande e obrigado por tanto me deliciares.
Oi Ana, lindo poema. A nossa vida pode parecer pequena para os outros, mas é a nossa vida e é nela que temos que ser felizes. parabéns!!
ResponderExcluirQuerida, deixo este pensamento que uma amiga deixou em um dos seus comentários e me fez refletir muito.
"Se a gente cresce com
os golpes duros da vida.
Também podemos crescer
com os toques suaves
na alma!!"
Deixo o meu carinho pra você em forma de abraço e o desejo de uma linda noite.
Quanto mais a visito e leio seus poemas,mais me encanto!Nossa vida é mesmo pequena diante do Universo e os poetas sabem bem disso!Ficou maravilhosa,Ana!Bjs,
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