A Idosa
Passava a mão pela testa
Enxugando o cansaço.
Apertando os olhos,
Mirava o horizonte
Tentando ver algo novo,
Diferente,
Curioso.
Cabelos brancos esvoaçavam
Em volta de um rosto magro
E às vezes, a chuva seguia
Nas valetas das muitas rugas.
Avançada em anos,
Tinha tão poucos bem vividos...
Chinelos gastos de tanto errar
Pela vida e pelos caminhos.
Mas ainda havia flores
Mesmo que já desbotadas
Na estampa do vestido.
Que lindos versos Ana, espero que em meu "vestido velho" ainda que desbotadas se possa perceber as flores!!!
ResponderExcluirAMEI!
OI ANA!
ResponderExcluirNOSSA, AMIGA, ME FIZESTE CHORAR.
QUE INSPIRAÇÃO DELICADA TIVESTE, ADOREI.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Que bonito,Ana!Apesar de toda tristeza de um tempo que se foi,as flores ainda estão no vestido,não foram esquecidas.Gostei muito!bjs,
ResponderExcluirOs anos de luta e dor desbotam as flores mas elas continuam a existir, exatamente como tão bem dissestes em teu belo poema Anne! Gr. Bj.!
ResponderExcluirOlá!Boa tarde
ResponderExcluirAna
...Muito lindo
mesmo que poucos bem vividos, foram vividos.
Me lembrou de mamãe que faria aniversário amanhã, dia 25.
Obrigado pelo carinho
Bela quinta feira
Beijos
Ahh, que encanto!A gente vai lendo e vendo a estrada ficar cansada e sem brilho, mas o final surpreende, porque (ainda) há flores nos canteiros. Lindo, lindo!
ResponderExcluirNão dá pra ficar sem ler Ana Bailune.
bacios
Obrigada por compartilhar do sarau! rs
Oi Ana
ResponderExcluirEstou voltando com minha atividades blogosféricas, visitando os amigos. Muito comovente o poema, penso que vc sempre coloca emoção em seus escritos. Os idosos tem que serem respeitados por tudo que representam, cada ruga representa uma experiência única.
Bjos.
Amiga, se pensarmos a vida, (esta), como única. Sempre teremos a nostalgia, a saudade a invadir nossas mentes. Se pensarmos a vida como realmente ela é: dinâmica e inesgotável, saberemos que um dia estaremos juntos de novo.
ResponderExcluirFraterno Abraço, MR.
O branco dos cabelos
ResponderExcluirse aproximou da eternidade
e confundiu os ponteiros do relógio
as flores pálidas pelo tempo
deixou o beija-flor perplexo
e a velhinha ia devorando os calendários
deixando as folhas em branco
com aspectos lendários
mui belo
Luiz Alfredo - poeta
Oi Ana!
ResponderExcluirPuxa menina... Que lindo poema esse hein...
Ah, os idosos... As vezes tão desprezados, e ao mesmo tempo tão importantes né?
Um beijão e fica com Deus!
"O mais belo triunfo do escritor é fazer pensar os que podem pensar."
ResponderExcluirMinha querida, não poderia deixar de passar aqui para te parabenizar pelo dia do escritor, já é noite, mas não me impede de te desejar muita saúde e inteligência para que continues a escrever divinamente como escreves.
Gosto muito de um pensamento de Paul Claudel "Os grandes escritores nunca foram feitos para se submeter à lei dos gramáticos, mas para imporem a sua”. E você amiga, faz isto muito bem. Parabéns! Felicidades!
ABRAÇOS DA AMIGA LOURDES