Dias
Um a um, qual gotas esparsas,
Perfume de nuvem branca
Nas asas das garças
Que passam,
Penas que caem
Até que estanque o voo.
Pétalas roxas
Caídas do vaso de violetas.
Lagarta passando, lentamente,
Corpo em ondas sinuosas
E de repente,
-Passou!
Colar de contas enfileiradas,
Como os passos calculados
De uma jornada...
-Arrebenta,
Caem as contas,
Espalham-se,
Fio pendurado
Pendendo no vazio.
Nenhum sinal,
Nenhum aviso,
A brisa soprada que ergue a pluma
Arrancada
De uma asa que há muito
Não mais existe,
Mas fica a pena
(Da asa e da vida).
Ana ,
ResponderExcluirSua escrita sempre bela .
Me encanta passar aqui e aprender com sua sensibilidade .
Beijos
ResponderExcluirLinda inspiração, Ana.
Seu poetar é maravilhoso.
Ótima noite.
Beijo.
Só me resta aplaudir. Lindo, Ana! Bjs.
ResponderExcluirA pena como metáfora
ResponderExcluira pena que cai no chão
a pena da liberdade
a que escreve o poema
Luiz Alfredo - poeta
Oi Ana, não há segunda feira sem poesia, por isso vim ler-te. No que fiz muito bem! Porque cada linha poética é farol na caminhada da vida.
ResponderExcluirA asa pode não mais existir, mas fica a pena, marca da vida!
bjs
boa semana
:)
Sensibilidade e grande poder de criação e retratação. É Ana Bailune. Sempre Ana Bailune.
ResponderExcluirLinda partilha...A luz das tuas palavras é um carinho ao coração.
ResponderExcluirAbraço carinhoso Ana.
a sensibilidade expressa o seu poema...
ResponderExcluirbeijinho
:)
Brilhante poema, uma verdadeira pérola. Gosto de ver esta descrição que fazes da vida, como pequenos pedaços que passam e jamais se repetem, mas MARCAM... Parabéns poetisa Ana Bailune!
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