Louvava, e eu não sei porque
A criatura voraz...
Talvez pedindo perdão
Àquilo que o alimentava.
Agarrava com as patas
Borboletas, gafanhotos,
E enquanto os devorava,
Pousado na folha, louvava...
Seria de gratidão
Ou quem sabe, de prazer
Pelas carcaças sugadas
Das quais ele desfrutava?...
Não sei; só sei do que vi,
E sua sina, não julgo:
Alimentar-se dos outros
Sem dó e sem piedade
Com grande voracidade
Enquanto louvava, louvava...
Ana, lindos versos, são lindinhos e comoventes esses bichinhos!
ResponderExcluirA nós parece crueldade que eles devorem tudo sem nenhum critério, mas a natureza os isentam, pois é!
Parecem mesmo que pedem perdão,ou quem sabe, agradeçam a fartura dos "alimentos"?!
Abraços!
Assim é a natureza, cada espécie na sua evolução.
ResponderExcluirBeijos.
Oi Ana
ResponderExcluirÉ a lei da natureza, a luta pela sobrevivência.
Bjux
Nossa... será que ainda existem "louvadeus"? Faz muito tempo que não vejo um! As cigarras passaram um tempo sem se mostrar, até pensei que tinham sido extintas, mas no verão passado elas voltaram a cantar! A pasta árabe, "homus tahine" era a única forma de comer o grão de bico que eu já conhecia, e como é gostosa! Mas quero introduzir o grão de bico na minha alimentação de baixas calorias! Bjks Tetê
ResponderExcluirAna, você consegue transformar em lírico a realidade... Mas sempre de uma maneira tão gostosa de ler e sentir.
ResponderExcluirFaz séculos que não vejo um louvadeus.
Talvez ele louve mesmo por ter com que se alimentar, mesmo porque ele tem a licença da natureza.
bacios cara mia e bom dia!