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terça-feira, 27 de março de 2012

APELO






Um segredo escondido
No canto da tarde,
Num canto sofrido,
Réquiem de estrelas
Em meus ouvidos,
Uma súplica caída
Do Vale dos Esquecidos

Dizendo: "Lembrai de nós,
Pois não somos mais ouvidos,
Desmancha-se a nossa voz!
E no pó que nos tornamos
Resta aquilo que já fomos,
O que ficou de nós...

Sob a pedra que nos guarda
Haverá sempre um resquício,
E o silêncio onde gritamos
Chora a ausência do que fomos
Sobre os sonhos já morridos
Que nos foram arrancados
Por esse sono forçado,
Por esse corte dorido!"

6 comentários:

  1. Ana, estive ultimamente empenhada em descobrir os fazeres mais concertos da literatura. Quando abri meu blog hoje vi sua ultima postagem (este poema aqui!), e não consegui sair de lá, tamanha força que ele me cativou. Gostaria de registrar uma certeza: Por aqui há literatura.

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  2. Lindo teu poema e que bom te ver num blog agora, além do RL.

    Um beijo,tudo de bom,chica

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  3. Oi Ana... então saíste mesmo? Que pena... eu já estou há quase seis anos e já vi muita coisa, estou agora mesmo enfrentando uma situação em que me convenci de que o site Recanto afinal é só um site, e eles não estão interessandos em resolver as coisas pra gente, nem pra melhorar, enfim, mas o que importa são os amigos, as pessoas que lá estão e que não desejo deixar de ver, assim como tu, de quem eu tenho a melhor das impressões, apesar de não estar sempre na tua escrivaninha. Mas é verdade que já cansei de mim algumas vezes, rs... e tive outras escrivaninhas, confesso, apenas para reanimar e fugir dos conflitos com um namoro que tive por lá e algum outro problema pessoal. Te desejo sorte e pude perceber que já tens visitas o que é muito bom uma vez que os blogs as vezes são meio solitários. Sorte tua. Meu abraço e carinho.

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  4. O SERTÃO VIROU UM MAR

    O sertão está molhado,
    de lágrimas empoeiradas.
    O chão de Graciliano
    está mais castigado.
    Cheio de areia
    nem sinal de Baleia.
    Pobre terra seca
    que tudo se planta
    e nada se colhe.
    O sertão suga
    as lágrimas empoeiradas
    do homem valente.
    De gente como a gente.
    Pobre sertão de Ramos,
    sem ramo...
    sem remo...
    Vidas sem vida.
    O sertão virou um mar
    de esperança,
    Que balança
    Que lança
    Que dança
    no ritmo sereno
    de uma criança!


    de Silvia Trevisani

    Espaço Literário: http://escritorasilviatrevisani.blogspot.com/
    http://www.recantodasletras.com.br/autor_textos.php?id=37058
    http://www.sabernarede.com.br/arte-e-cultura/educacao/educacao-e-cidadania/a-importancia-de-falar-e-escrever-bem

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  5. Bom dia minha querida amiga, amei teu poetar "Apelo" é simplesmente lindo, doces beijokas com carinho

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  6. Estou aqui, bjsssssssssssssss

    http://arevares.blogspot.com.br/

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