Eu juro, tentei
Meu poema não cabe
Num soneto!
Sobra de um lado,
Falta de outro,
Se espreme de susto
E de medo!
Meu poema louco
Ora se expande,
Ora se encolhe
E mesmo que eu o desfolhe
Cuidadosamente,
Meu poema voraz
As rimas engole,
Profana, sem dó,
As métricas...
Tentativas tétricas!
Meu poema só há de querer
Quem o olhe,
Não quer ser tolhido,
Só quer ser mais um
Fruto da minha pobre
E descontrolada prole!
*
rss...Tua imaginação é grande, linda e não pode ser tolhida, querendo-a encaixar em um estilo determinado.
ResponderExcluirO bom é deixar rolar e deixar as palavras saírem livre. LINDO!Adorei! beijos,chica
PROLE FERA
ResponderExcluirFelizmente que não coube, Ana !
ResponderExcluirAssim, pudeste espraiar -te mais e escapar às limitações que o Soneto impõe.
Um beijo.
Ana, falar de teus escritos é sempre cometer redundâncias... Eu os acho perfeitos. Sem métrica, fugindo das regras, escapando das rimas forçadas e deixando fluir as naturais. Você é demais!
ResponderExcluirEu quero declamnar esse poema, vc me ajuda? Sabe transformar em MP3?
Li aqui em voz alta 3 vezes , encantada com o ritmo.
Lind demais!
Bj
Ai, Lu... obrigada! Se quiser mesmo declamar, fique à vontade, mas não sei mesmo como transformar isso em mp3...
ExcluirOk miga, eu vou re(lembrar) pq eu sabia kkkkkk
ExcluirSe eu conseguir, envio por e-mail pra ti, tá?
bj grande!
Lu
Lindo, querida ter escrito, maravilhoso, os meus poemas também são assim não quer obedecer nem uma regra .bjs parabéns! E obrigada por está sempre no Arbitrário, fico muito feliz com os seus comentários.
ResponderExcluirAssim se diz o que se sente, sem regras, sem preocupação com número de versos e/ou rimas. O importante é a beleza que nos chega através de suas palavras. Bjs.
ResponderExcluirMas para que as regras se a inspiração lhe faz diferencida?
ResponderExcluirA construção ficou perfeita e deixe o soneto com suas manias dormir em paz.
Um bela criação Ana.
Carinhoso abraço.
Bom dia minha linda !!!!
ResponderExcluirSempre consegues nos encantar ...
bjssssssssssssss