A flor soltou-se,
Desprendeu-se,
E, bailando em rodopios,
Voou com o vento,
Entregou-se.
Ainda havia
Beleza nas pétalas,
Ainda havia
Uma cor em seu centro...
A flor sobre a pedra,
Numa entrega
Ao seu destino...
E você descobre Que está coberta, Que se afogou Na maré cheia, E você entende Que já é passada A hora certa, E que tem vivido Espremida En...
Oi minha poeta preferida, bom dia!
ResponderExcluirNão poderia ser melhor poder abrir meu sabado com esta beleza de FLOR em versos, sob o signo de Ana Bailune!
Lindo, simples e meigo.
Encantou-em as corujinhas, sou fã delas!!
Ai Ana,coisa linda de poesia!Um ciclo que também passamos como essa flor.Seu blog está muito florido,adorei!bjs e bom fim de semana!
ResponderExcluirBelo por demais este poema sobre a flor... Parabéns!
ResponderExcluirOi Ana! decobri onde likar para entrar no seu blog, sou aprendiz mesmo!
ResponderExcluirObrigada pela vista e por deixar lindos comentários.
Adorei sua poesia. Oela me fez lembrar: a rosa é linda e mesmo com suas folhas secas caindo, conserva o perfume e a beleza. Assim tem que ser a vida, cada faze que vivemos devemos nos amar e curtir, viver como se cada dia fosso o último!!
Bjuss fica na paz de Deus.
Ainda com beleza ela se vai, mas não renega o destino. Cumpriu, com louvor, a sua missão. Bjs.
ResponderExcluirVeio escrever seu destino
ResponderExcluirna pedra
suas palavras escritas
com as pétalas pendidas
que vou ao vento
que desprendeu-se da haste
do jardim
dos campos
enfim
sem beija-flor
sem abelhas
escreveu seu epitáfio
na pedra
mui belo poeta!
Luiz Alfredo - poeta
Linda e encantadora poesia Ana! Ao lê-la, entrei em devaneios e voei junto com as pétalas da flor! Seu blog faz muito bem aos olhos e à alma! Neste domingo ( 20/01/13) logo pela manhã fui contemplada com tão lindos versos!
ResponderExcluirUma flor
ResponderExcluirTeve seus momentos
Puros sentimentos
De pássaros
Voou pelo seu azul
Nas asas do vento
Pétalas de cata-ventos
Desprendida da haste
Da raiz interior
Pousou na pedra fria
Agora sua lágrima murchou
O orvalho emudeceu
O néctar arrefeceu
O colibri é um sonho
Subjetivo
Sua vida é uma pedra
Aonde veio escreve
Seu penúltimo verso
Vislumbrar o universo
E escrever seu epitáfio
No seu último jardim
Ou quem sabe
Veio ensinar a pedra
Os mistérios de uma flor
Um pouco de sentimento.
Luiz Alfredo - poeta