É só na alma,
Na branca paz da alma,
Na calma,
Ou na calda quente,
Fervente da alma,
Que desabrocham,
Ascendem,
Revelam-se...
É só no sangue,
No vermelho mais rubro,
No escuro,
Na luz viva
E ativa
Da alma,
Que eu me desaguo...
Não é o número
Dos meus passos,
Ou de minhas sílabas
Que determinam
O que me determina!
É só a alma,
Aquela parte de mim
Que está entre o ir
E o ficar,
O dizer
E o calar,
O morrer
E o viver,
O acordar
E o sonhar!...
Sempre no meio,
Um pé no chão,
Outro na lua,
Um pensamento cúbico,
Outro pensamento súbito,
Uma nesga de treva
E outra nesga de luz!
E tudo vem da alma,
Esse lago que não seca,
Que não seca jamais!
É de lá que eles vem:
Os meus poemas,
E de nenhum outro lugar
Que tu ou qualquer um
Queiram nomear!
*
Nota-se claramente, que seus poemas vêm da alma, querida! Lindos assim, só poderiam ter nela sua origem,
ResponderExcluirbjs
É na alma, Ana!
ResponderExcluirLá, bem lá, o lugar de onde tiras teus poemas e pra onde me levas com eles.
Um grande abraço!
Gostei de seu texto, me lembrou da triste tragédia, mas não todo, algumas partes.... Que tu seja feliz, abraços
ResponderExcluirR. B. Mattozzo - Blog Diretrizes da Vida
Oi, Ana! Pegar selos assim é bem fácil. Basta você clicar sobre a imagem, para que ela abra maior, em uma tela com fundo preto, sabe... Depois, você clica sobre ela com o botão direito do mouse, clica em "salvar imagem como" e salva ela no seu computador. Então, é só você inserir na postagem como qualquer outra imagem.
ResponderExcluirQualquer dúvida, é só perguntar! bjs!
Oi Ana
ResponderExcluirEsplendido! Veio do fundo da alma
Ana, eu admiro demais tua capacidade em desaguar mágoas e ao mesmo tempo dar aquela nuance lírica entrelaçando os versos.
ResponderExcluirÉ como se fosse as pinceladas no pintor na tela as nossas palavras, cravadas na alma e de lá elas escapam e nascem assim, desta forma tão particular e peculiar que conferem a tua marca registrada.
Eu viajo a cada leitura de teus trabalhos.
bj da fã e da amiga
Lu C.
Belo, muito belo!!!
ResponderExcluirBeijos.