As gotas preciosas sobre a folha
Chovidas de dois olhos marejantes
Em emoção tocante, suave, tácita
As gotas derramadas... diamantes!
O tempo traz em si continuidade,
Ao mesmo tempo, a dor e a saudade...
As gotas diamantinas sobre a folha
São símbolos do amor de quem foi antes.
São gotas preciosas, transparentes,
Mas a tristeza é o brilho que reflete
A imagem triste de alguém que chora.
Os diamantes falam da ausência
A cada dia, assim, mais evidente
De seres que eu amei, e foram embora.
Lindo e triste, como os diamantes dos quais falas...
ResponderExcluirbeijos
ANA
ResponderExcluirDeves ter lido a minha informação de que por uns dias eu estar
MUITO CONDICIONADO por ter cá em casa uma visita.
Não fiques triste por eu aparecer menos, está bem ?
O teu Soneto é triste, mas de uma beleza que me muito me sensibilizou.
Destaco logo o 2º verso :
" Chovidas de dois olhos marejantes "
Um beijo de quem te admira.
Belíssimo poema, Ana! Só pessoas com muita sensibilidade conseguem transformar a dor em tamanha beleza. A propósito, seu blog está um encanto, uma poesia também nas imagens. Abraços.
ResponderExcluirSon diamantes aquellas gotas que en el tiempo se recuerdan, diamantes que se contemplan en las hojas.
ResponderExcluirPreciosa composición Ana. Gracias por venir a mi invitación un beso muy cercano.
No meu comentário tenho um > me < a mais. Desculpem, é a falta de tempo para rever TUDO...
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