Na morte e ao morrer, dissociamo-nos a tal ponto do ser total que literalmente exterminamos, pela negação, grandes parcelas de nós mesmos. No fim, fugimos do corpo -ele se tornou desconfortável demais- e temos de nos libertar da dor do ser isolado.
A morte passa por nós de uma vibração para outra. Sempre que devaneamos ou sonhamos à noite, estamos criativamente envolvidos ou amamos muito, passamos para uma outra vibração. A anterior fica para trás, morremos para ela. Morremos consciente ou inconscientemente-de qualquer forma aquilo que morre não é mais um foco necessário. (Nota pessoal: seria bom se todos pudéssemos ter este desprendimento).
Aaron John Bethe'el
ResponderExcluirOlá Ana,
Interessantes as colocações deste Autor.
O tema é bem complexo e comporta várias divagações filosóficas e doutrinárias.
Beijo.
Ana, sua postagem está datada de janeiro. Penso que a publicou agora porque é a primeira no google e não havia lido ainda.
ResponderExcluirEsse tema é bem controvertido. Pode-se falar em morte de sentimento,de momento, de tempo, dessa forma. Mas quando estamos diante de uma ausência definitiva de alguém, impossível uma tranquila aceitação. Bjs.