Tranças
O tempo, em transe,
Vai trançando-se às estações,
Trazendo consigo as flores do inverno,
O frio da primavera,
O calor do outono,
Os frutos do verão.
As tranças do tempo confundem tudo,
Juntam e ajuntam,
Empilham lembranças,
Arrastam consigo muitas vidas,
Estas tranças...
Até que um dia,
A fita negra amarra as pontas,
E nada mais adianta...
Vem a tesoura, e mata
Tudo o que tempo
Não arremata.
Sempre com criativas inspirações,Ana!Eu adorei sua poesia!E o tempo não arremata mesmo!bjs,
ResponderExcluirAna Bailune
ResponderExcluirEncontro muta inteligência no poema. Ao fim e ai cabo, outro modo de dizer que, o tempo é o grande mestre.
Beijos
Olá Ana
ResponderExcluirInfelizmente, já não temos estações definidas como tínhamos, a destruição da natureza levou a isto, um dia o homem vai se arrepender amargamente.
Bjux
A fita negra vem no fim, não importa a estação.
ResponderExcluirbjos