Gilberto Gil - Museu de Cera de Petrópolis |
O Circo da Vida
Um dia, acontece - deixamos a casa
Cheios de esperança, partimos de vez.
Na tez, toda a ânsia de um sonho guardado
Fica tatuado, a buscar solidez.
As velas acesas de tanta esperança
Vão se apagando, conforme a distância
Entre o que sonhamos e o que nos é dado
Aumenta de vez, o sonho matando.
E então descobrimos: nem tudo é possível...
As máscaras caem no palco da vida
E nós nos perdemos no circo risível
Onde o picadeiro é o fim da picada,
Sob cada máscara, existe uma escara
-Respeitável público- o riso é sofrível!
Gosto muito de visitar Museus de Cera.
ResponderExcluirGosto desta poesia.
Desejo que esteja bem.
Um beijinho
Irene Alves