Amanhece;
Como numa fotografia,
A vida coberta de neblina.
Sobre tudo, o frio pousado.
Pássaro quieto sobre o fio,
Que balança e solta, aos poucos,
Gotas de orvalho chorado.
Vem um raio de sol, cintila
Sobre as cores das asas do pássaro
Que do dom de voar, declina;
Medita sobre a paisagem.
Parece triste, o passarinho...
Seu canto destoa de tudo,
E as notas hesitantes
Modificam as imagens.
Antes, ficasse mudo.
Cutuca-lhe as asas
Mais um fio
De raio de sol.
E de repente, lá vai ele,
Asas abertas
Ao chamado
Do vento e da vida...
Mas deixa cair uma pluma
Sobre o gramado.
Maravilhoso o teu poema sobre o FRIO !
ResponderExcluirPor razões que ignoro, hoje estou com muita dificuldade para deixar um comentário no teu blogue.
Vou ficar por aqui, antes que tudo se apague de novo.
Um beijo, querida amiga.
Uma imagem que não "possuo",no meu ensolarado Nordeste, mas que me encanta, tal a beleza do cenário descrito em doce tão poesia.
ResponderExcluirUm beijo, Ana,
da Lúcia
Esqueci-me de te dizer que o teu novo cabeçalho é FABULÁSTICO !
ResponderExcluirConserva-o, Ana !
Outro beijo.
Olá Ana
ResponderExcluirQuando está muito frio, até o tempo fica triste, as aves e flores se encolhem, mesmo assim eu amo o frio. Belo Poema.
Bjux
Ana, que encantador seu poema e belíssima imagem!
ResponderExcluirObrigada pelos seus comentários no meu cantinho!
Está lindo seu blog!
Beijos
Amara
Ana ,
ResponderExcluir" E de repente , lá vai ele ,
Asas abertas
Ao chamado
Do vento e da vida ..."
Perfeita metáfora para as asas de nossos filhos ...
Gostei demais .
Beijos
Lindo Ana, hoje falei desta emoção da manhã.
ResponderExcluirBem inspirada amiga.