witch lady

Free background from VintageMadeForYou

terça-feira, 13 de agosto de 2013

FRIO




Amanhece;
Como numa fotografia,
A vida coberta de neblina.
Sobre tudo, o frio pousado.

Pássaro quieto sobre o fio,
Que balança e solta, aos poucos,
Gotas de orvalho chorado.

Vem um raio de sol, cintila
Sobre as cores das asas do pássaro
Que do dom de voar, declina;
Medita sobre a paisagem.

Parece triste, o passarinho...
Seu canto destoa de tudo,
E as notas hesitantes
Modificam as imagens.

Antes, ficasse mudo.

Cutuca-lhe as asas
Mais um fio
De raio de sol.

E de repente, lá vai ele,
Asas abertas
Ao chamado 
Do vento e da vida...

Mas deixa cair uma pluma
Sobre o gramado.

7 comentários:

  1. Maravilhoso o teu poema sobre o FRIO !
    Por razões que ignoro, hoje estou com muita dificuldade para deixar um comentário no teu blogue.
    Vou ficar por aqui, antes que tudo se apague de novo.

    Um beijo, querida amiga.

    ResponderExcluir
  2. Uma imagem que não "possuo",no meu ensolarado Nordeste, mas que me encanta, tal a beleza do cenário descrito em doce tão poesia.
    Um beijo, Ana,
    da Lúcia

    ResponderExcluir
  3. Esqueci-me de te dizer que o teu novo cabeçalho é FABULÁSTICO !

    Conserva-o, Ana !

    Outro beijo.

    ResponderExcluir
  4. Olá Ana
    Quando está muito frio, até o tempo fica triste, as aves e flores se encolhem, mesmo assim eu amo o frio. Belo Poema.
    Bjux

    ResponderExcluir
  5. Ana, que encantador seu poema e belíssima imagem!
    Obrigada pelos seus comentários no meu cantinho!
    Está lindo seu blog!
    Beijos
    Amara

    ResponderExcluir
  6. Ana ,

    " E de repente , lá vai ele ,
    Asas abertas
    Ao chamado
    Do vento e da vida ..."

    Perfeita metáfora para as asas de nossos filhos ...

    Gostei demais .

    Beijos

    ResponderExcluir
  7. Lindo Ana, hoje falei desta emoção da manhã.
    Bem inspirada amiga.

    ResponderExcluir

Obrigada pela sua presença! Por favor, gostaria de ver seu comentário.

Parceiros

VERDADES

Alguns falam de doçura, Desconhecem O regurgitar das abelhas, O mel que se transforma dentro delas, Dentro das casas de cera. Falam do luxo ...