Razão
Lembro-me bem;
Já passei por aqui,
Há muito, muito tempo...
Deixei beijos sobre as folhas,
Suspiros de encantamento
Ecoando entre estes muros.
Eu nada trouxe comigo,
-Nem levarei nada, eu juro,
Vim apenas de passagem
Sem pretender causar danos
Sem amassar o relvado.
Quero apenas reviver
Tentar saber se 'inda resta
Um pouco do que encontrei
Naquele tempo acabado...
Que lindo, Ana. Realmente, estamos apenas de passagem e daqui não levaremos nada. Bjs
ResponderExcluirOlha, terminar o domingo lendo Ana Bailune é relax total pra enfrentar a segundona(ainda mais com esse frio que voltou).
ResponderExcluirSeus poemas enlevam e restauram o nosso cotidiano. Eles são doces, elegantes, sem apelativos como aqueles chavões cansados e chatos que me fazem sair correndo na primeira linha poética.
Falar sobre o tema central deste poema em particular é comum, todo mundo quer poetar sobre o assunto, porém nem sempre agrada, mas você tem especialidades na escrita e tudo que escreve agrada (creio), qualquer público alvo.
* quem teria passado por esta relva...
Um pássaro?
Um perfume?
Um som seguido de cor?
Um pé feminino talvez... Sabe-se lá!
Nem importa, porque a leitura faz um milagre e a gente se sente ali, no ar e no éter.
Demais!
bacios cara mia!!
:)