witch lady

Free background from VintageMadeForYou

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

SININHOS






Antes,
Os sininhos retiniam de mansinho,
salpicavam luzes e estrelas
Sobre as calçadas e gramados...
Repicavam ventos
Em doces e sutis dobrados...

Que saudade, meu Deus,
Dos tempos em que os sininhos
Soavam como vidrinhos de luz colorida
Multipartida em prismas
Quando alguém os tocava!

Ah, os sininhos de hoje,
Não tocam mais os corações:
Incitam violências,
Tecem maledicências
E acendem revoluções!

Há pavios nos sininhos,
Choram as brisas entre noites
Sangrentas e empedernidas,
Sons rascantes e vazios!...

Os sons da dor e da morte
Cantando sobre as calçadas,
Casas quebradas,
Palavras de ordem
Desordenadas...

8 comentários:

  1. Bom dia Aninha, que beleza de construção poética! Sempre quando eu lembro e ouço sinos tocando, vem a mente, aquela época, onde o inocência e amizade ainda reinavam.

    Parabéns e lindo dia,
    Dan.
    http://gagopoetico.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  2. Amiga Ana, lendo aqui me fez sentir a mesma coisa que quis nos passar nesse lindo poetar, nossa alma sente, percebe, acho que está na hora das pessoas acordarem, mas acordarem com os "sininhos" de outrora, pois hoje há "artefatos" de matar!
    Amiga, beijos e abraços apertados para ti!

    ResponderExcluir
  3. Ana Bailune, o poema espelha muito uma realidade de hoje. "Adeus mundo, cada vez pior". Vale ainda haver muita gente boa.
    Beijos

    ResponderExcluir
  4. Muita coisa mudou e os sinos não tocam mais como antigamente...Que pena!...
    Beijos, Élys

    ResponderExcluir
  5. Oi Ana, só mesmo na lembrança, doces recordações. Abraços carinhosos
    Maria Teresa

    ResponderExcluir
  6. Os sininhos de antes estão mudos! Os atuais retumbam com explosivos.
    Gostei!!!
    Uma homenagem atual pelos acontecidos...

    ResponderExcluir

Obrigada pela sua presença! Por favor, gostaria de ver seu comentário.

Parceiros

VERDADES

Alguns falam de doçura, Desconhecem O regurgitar das abelhas, O mel que se transforma dentro delas, Dentro das casas de cera. Falam do luxo ...