O riso permanece,
Um selo sobre a face
De uma língua que mingua
Tal qual lua abandonada
Num céu escarlate
(E vê-se sempre cheia.)
Em volta, as estrelas.
E quando a língua arde,
A lua se parte,
Derrama-se em lavas frias
A recitar
Sobre o que não sabe.
Tão sem brilho,
Tão sem arte!...
Trem sem trilhos,
Canção
Sem estribilho...
A língua da lua
Passa nua,
Lambendo todo o mel
Que encontra no céu,
Sôfrega
E desesperada,
Desiludida...
E as coisas que ela cita,
Embebidas na sua cicuta,
Caem como lavas
Esfriadas
Sobre um solo batido
Onde não brota nada.
-Ah, coitada da lua,
Coitada!...
Perdia-se nas rimas
De uma poesia
Sempre inacabada!
OI ANA!
ResponderExcluirA LUA, COMO INESGOTÁVEL FONTE DE INSPIRAÇÃO.
LINDO AMIGA.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Oi Ana
ResponderExcluirA lua é grande musa inspiradora dos poetas. E que versos exuberantes minha querida. Parabéns pela magnífica construção poética.
Desejo que o seu domingo seja pleno de lindas surpresas e muitas alegrias. Que a fé e esperança nunca lhe abandone e que os seus caminhos sejam coroados de êxitos. Nunca se esqueça que Deus te ouve mesmo nas horas que o teu silêncio fala mais alto que sua voz. Tudo de bom pra você!
Beijos no coração e afagos na alma.
Gracita
Poesia é linda e forte.
ResponderExcluirUm inicio fantástico com a luz lambendo o mel das palavras e depois sorve uma cicuta para cuspir no chão que ja nao nasce nada.
Belissimo trabalho com muita arte.
Lindo domingo com alegrias e poesias.
Um abração.
Li voce em Verseja Brasil.Parabens sempre Ana.
Ana , sua poesia fascina . Suas metáforas encantam . Obrigada por partilhar . Bom domingo . Beijos
ResponderExcluirIntenso, Ana, e encantador!
ResponderExcluirAna, é uma autora que não me canso de ler.
ResponderExcluirMaravilhoso seu poema, onde as metáforas nos fazem pensar em sua inspiração. Bjs.
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