Triste, triste, triste flor
A debruçar, sobre o muro
Pétalas brancas de dor!
Vem a chuva, e as recolhe
Tolhe sua florescência...
Triste, triste, triste flor!
No meio-fio da calçada,
Murchas manchas de amor...
Vem o vento, e as assopra,
Espalham no ar sua essência...
Triste, triste, triste flor!
Tua vida derramada,
Buquê transido de adeuses,
Murchas ausências sem cor...
Flores ... mesmo assim ... belas
ResponderExcluirFeliz segunda-feira!!!
ResponderExcluirLindo poema Aninha, gosto muito.
Bjs
Nicinha
Este poema de fato é muito belo. Parabéns poetisa Ana!
ResponderExcluirAna, imagine só, hoje cedo caminhando sob as árvores, na passarela paralela a avenida, vi muitas flores caídas, molhadas, eram tantas, bem assim como seu lindo poema, fiquei pensando em como são lindas e frágeis, mas mesmo caídas, molhadas, pareciam ainda belas, as pessoas, inclusive eu, pisando nelas, achei triste, assim como seu lindo poema, "triste flor"!
ResponderExcluirAmei ler minha amiga poetisa!
Abraços!
Apesar de triste, linda! bjs,ótimo dia!chica
ResponderExcluirOi Ana, me lembrou a vida, já sem anseios, murcha pelo chão. Seus poemas são canções que nos tocam. Abraços carinhosos Maria Teresa
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