A lava escorria pela encosta da montanha,
Quente, crepitante, de fogo e de lama,
Lânguida descia, queimando no caminho
-Tudo o que tocava: flores, relva, ninhos...
A lava sem perdão buscava redenção,
Nascida do vômito daquela montanha...
Que sem piedade, sem qualquer vergonha,
Eruptava enxofre, lama e peçonha!
Mas a mãe natureza aguardava tranquila
Pois tinha a ciência de quem jamais medra...
Sabia que a lava fogosa nas trilhas
Ao frio da manhã, transformava-se em pedra.
E as flores rebrotavam, a relva crescia,
Voltavam os pássaros, cantos, e ninhos...
A paz renascia, e por sobre a fria pedra
Abriam-se fortes e novos caminhos.
A vida sempre será maior q a morte ...
ResponderExcluirAmiga Ana, lindos versos, amo escrever sobre tudo, assim vamos indo lendo e aprendendo, amei ler aqui, tivestes uma linda inspiração, as lavas descem sem piedade, a natureza é sábia, tudo tem sua razão!
ResponderExcluirA natureza jamais medra!
Abraços amiga linda, tenhas um lindo fim de semana!
A lava o que tem ser aterradora, com o dom de criar novos caminhos. O poema, é bonito porque deixou uma réstia de otimismo aflorar,
ResponderExcluirBeijos
A lava tem tanto de espectáculo como de devastação. O seu poema
ResponderExcluiré muito bom.
Desejo que esteja bem.
Bom fim-de-semana.
Bj.
Irene Alves
DE FACTO O TEU POEMA É UM HINO À ESPERANÇA !
ResponderExcluirDESTACO OS DOIS VERSOS FINAIS :
A paz renascia, e por sobre a fria pedra
Abriam-se fortes e novos caminhos.
Um beijo, querida amiga.
Há beleza e possibilidade de renascimento em tudo que ela destrói em sua passagem. A paz volta. Bjs.
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