Não estarei aqui
Para escutar o eco - se houver -
Das minhas palavras,
Mesmo assim, hei de dizê-las.
O eco não raciocina,
Repete, apenas, o que ouviu do vento
Quando há uma voz viva
Que lhe jogue a palavra.
Algumas palavras enterradas
Voltam da Terra dos Mortos
Psicografadas
Pelas almas dos que ainda vivem.
Outras, por mais que gritadas,
Jamais deixam o nível das sepulturas
Onde foram enterradas,
Pois o eco detesta palavras rasas.
Nos jogos de palavras,
Não há perdedores
Mas também não há vencedores,
Pois os ouvidos que ouvem
E as bocas que repetem
Serão todos preenchidos
Pela mesma terra
(talvez haja algum eco).
Já é Natal aqui? Lindo! E teu poema ecoa funco, lindo demais, profundidade na inspiração!Adorei! beijos,chica
ResponderExcluirBom dia minha flor!
ResponderExcluirFaz um tempinho que vim aqui ,então trago minhas saudades do seu espaço...
Adoro muito teus escritos e teus textos tbm...
Uma semana fenomenal te desejo...
bjsssssssssssssssss
Ana Bailune
ResponderExcluirAs palavras, consoante o ambiente que forem proferidas, sempre terão eco. Porém, as palavras poéticas têm mais sonoridade, como tal mais ecoam no retorno.
Beijos
Um eco sentido.
ResponderExcluirGosto!
as emoções são os únicos ecos e perduram para sempre ...
ResponderExcluirCada texto teu, poema ou poesia deixam-me sempre, mas sempre mesmo, maravilhado !
ResponderExcluirÉs uma força da natureza !
Um beijo deste teu incondicional admirador.
ResponderExcluirInspiração fantástica, Ana.
Lindo demais!
Vejo que a decoração por aqui já está em clima natalício.
Como o tempo passa rápido!
Beijo.
Ana ,
ResponderExcluirGostei demais .
Você no diz que , " o eco detesta palavras rasas ."
Concluo que ele ama este poema profundo .
Beijos
Bom dia Ana, se não houver eco, que eu acho difícil, ficaram registrados os fatos vividos, amo sua casa e a forma como se expressa, que produz muitos ecos..... que seja sempre muito abençoada, abraços carinhosos Maria Teresa
ResponderExcluirBom, como sempre mais um poema feito com a maestria especial de Ana Bailune.
ResponderExcluirSeu estilo, Ana, se mistura com humanidades e suas misérias internas. Tenho a impressão que você cavoca o íntimo teu e dele extrai o melhor sumo que são teus versos. Isso acontece tanto em tuas falas com a natureza onde sobram pássaros, flores, chuva no telhado, vidraças que emolduram contornos outros, quanto quando tu falas da natureza humana - dificílima esta ... Mas que colocas de modos diferentes abrangendo sentidos que podem ou não serem infinitos, depende de quem lê.
Você, miguxa, nasceu assim, naturalmente poeta!
bacios com saudade!!
Lu C.
:)
Que lindo, aqui já é Natal!
ResponderExcluirO eco detesta palavras rasas, pois é, aqui o eco é de palavras de grande profundidade!
Abraços!