Visita à Janela
As leves cortinas de voil
Balançavam ao vento,
Hipnoticamente.
Trouxeram à tona, lembranças
Nas barras das saias,
E um passado velado.
A paisagem da janela
Modificou-se,
Ganhando um tom sépia
Enquanto lá fora,
Crianças brincavam.
Eu era uma delas.
Jogamos bola,
Fizemos roda,
Brincamos de cantar...
A tarde morreu,
A noite avançou...
Balançou a cortina,
Quebrando o encanto.
Que linda volta no tempo!Um encanto de poesia!bjs,
ResponderExcluirAna, encantados são seus versos. De uma lembrança, fez arte. Bjs.
ResponderExcluirAh... que pena que o encanto se quebrou! Querida, estou em novo endereço, se quiser fazer uma visita, fique à vontade: http://sempredebemcomvida.blogspot.com.br/ Bjks Tetê
ResponderExcluirAna Bailune
ResponderExcluirNoutro tempo, quebrou-se o encanto, que deu lugar a um interessante poema evocativo e ficaram bonitas flores.
Beijos
Gostei muito deste poema. Às vezes os encantos são interrompidos,
ResponderExcluirmas outros virão.
Desejo que esteja bem.
Bj.
Irene Alves
Olá Ana, e que tudo esteja bem!
ResponderExcluirEste inclemente senhor que chamamos de tempo, sempre fracionando os encantos deste nosso viver, mas tem que ser assim, tudo e todos está sob a direção dele!
É sempre um prazer passar aqui neste teu belo espaço, de lindos poemas e imagens. Obrigado por compartilhar, pelas visitas e amizade também eu desejo que tenha sempre em teu viver a felicidade intensa, ainda que fragmentada pelo tempo!
Um grande abraço e, até mais!
Belo poema, poetisa Ana!
ResponderExcluir" Jogamos bola , fizemos roda , brincamos de cantar ".Tudo isto você nos proporciona através de sua escrita , Ana . Obrigada . Beijos
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