Ah, esse cheiro de flor murcha, sufocante!
Esse aroma que me segue na vida...
Flores mortas e frouxas
E cera de velas...
Ah, esse aroma que o vento traz
Sempre, cedo ou tarde,
E agora, mais que nunca,
Esse cheiro que me acorda
No meio da noite
Mais negra e mais profunda!
Quisera poder abrir as janelas
E expulsar, para sempre, este aroma!
Mas não há ninguém que dele a vida poupe...
Ninguém!
Não existe uma redoma
Que dele nos proteja...
Seguro entre os dedos os caules dessas flores
Que há muito já murcharam...
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