Pousei minha mão sobre a tua,
Teus olhos, para sempre fechados...
Minha origem, meu caminho,
Que um dia fora traçado...
E o que não foi dito, ficou
Para sempre, em teus lábios cerrados!
Minhas pontas ficam soltas
Pois o cordão foi cortado...
Há uma certa liberdade
No adeus que está marcado,
Mas virou pesar o peso
Que eu havia carregado!
Todo o medo, toda a dor
De repente, libertados!
Percebemos que houve amor
E tudo será perdoado...
Ana, pensar no que não foi dito, no que não foi entendido, provoca tristeza. Creio que, reconhecendo a existência do sentimento, sabemos que as eventuais mágoas há muito deixaram de existir, permanecendo apena em nossas lembranças. Bjs.
ResponderExcluirBelo poema Ana, estou aqui lendo seus escritos, tudo muito bom!
ResponderExcluirEstarei vindo aqui mais vezes, já te sigo, mas são tantos blogs que só agora consegui chegar...
Gostei de ler-te amiga!
Beijos! Fernanda Oliveira