A Criança que Pensa em fadas - Alberto Caeiro
A criança que pensa em fadas e acredita em fadas
Age como um deus doente, mas como um deus.
Porque embora afirme que existe o que não existe
Sabe como é que as cousas existem, que é existindo,
Sabe que existir existe e não se explica,
Sabe que não há razão nenhuma para nada existir,
Sabe que ser é estar em algum ponto
Só que não sabe que o pensamento não é um ponto qualquer.
A capacidade de tornar real a irrealidade da nossa imaginação. É viver na realidade o irreal dum mundo inventado.
ResponderExcluirÉ conseguir ver a cor dos desenhos animados, numa projecção a preto & branco.
Na realidade dos afectos, envio um abraço irreal, sentido realidade.
A veces, hay casas que sabemos que están hay, pero que no sabemos explicar, pero que se intuye.Un ABRAZO
ResponderExcluirE analisando esse poema, posso perceber ainda mais que se conseguíssemos manter a alma "criança", a vida fluiria tão fácil...
ResponderExcluirÉ impressionante como podemos associar esse poema a Caeiro só pelo modo de escrever.
Gostei do template do seu blog, muito delicado.
Abraços e ótimo final de semana.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLindo este poema. Talvez as crianças ao viverem seu mundo particular, queiram fugir aos aborrecimentos que o mundo adulto lhe demonstra... Insuperável!!!!
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