Soprou um vento maldoso,
Espalhando nuvens negras sobre tudo.
A paisagem ficou cinza,
O azul do céu
Separou-se da terra.
Mas veio um sol, e brilhou,
Brilhou, derretendo as nuvens...
E o vento enfurecido
Em sua vingativa sina
Derrubou casas e árvores.
Deixou um rastro de ódio
Por onde havia passado.
Mas a natureza, a mãe,
Aos poucos, cuidou de tudo,
Plantando árvores novas,
Reconstruindo os regatos,
Trazendo de novo os pássaros.
E as árvores cresceram,
E as flores rebrotaram,
E os frutos renasceram.
Vento maldoso de enxofre,
Jamais vencerás a vida,
Não apagarás as cores,
Não calarás, dos pássaros o canto,
Não tornarás amargo
O mel dos beija-flores!
Acabo de ler, Ana e estou maravilhado ( o que já é habitual com tudo o queescreves ) !
ResponderExcluirOs actos terroristas sãocomo esse vento maldoso...
Um beijo, querida Ana.